FATORES E CONSEQUÊNCIAS DE SE INICIAR UM PRÉ- NATAL TARDIO
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Palavras-chave

Pré-natal
Gestação
Saúde Pública

Como Citar

Silva, I. do N. S. da, de Lima Sarmento, J., & Gracimar Oliveira Fecury da Gama, M. (2025). FATORES E CONSEQUÊNCIAS DE SE INICIAR UM PRÉ- NATAL TARDIO. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(5), 852–883. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n5p852-883

Resumo

Introdução: O pré-natal é um dos principais cuidados para garantir a saúde materno-infantil, permitindo a detecção precoce de complicações e promovendo uma gestação segura. No entanto, muitas gestantes iniciam o acompanhamento tardiamente, o que pode resultar em riscos para a mãe e o bebê.  Objetivo:  analisar os fatores que contribuem para o início do pré-natal tardio. Metodologia: A pesquisa adota uma abordagem qualitativa baseada em revisão bibliográfica, analisando artigos científicos de 2021 a 2025 nas bases de dados Scielo, Pubmed, Lilacs. Resultados: o estudo demonstra que fatores como baixa escolaridade, falta de informação, dificuldades financeiras, distância dos serviços de saúde e falhas na organização do sistema público são determinantes para o início tardio do pré-natal. As consequências incluem maior incidência de complicações gestacionais, partos prematuros, baixo peso ao nascer e aumento da mortalidade materna e neonatal. Diante desse cenário, estratégias como campanhas educativas, ampliação da cobertura dos serviços de saúde, eliminação de barreiras financeiras e transporte gratuito para gestantes em áreas vulneráveis são fundamentais para garantir um pré-natal precoce e eficaz. Conclui-se que o incentivo ao início precoce do pré-natal é essencial para a promoção da saúde materno-infantil e a redução de complicações gestacionais e neonatais. Para isso, é necessário um esforço conjunto entre governos, profissionais de saúde e sociedade civil, com ações que garantam maior acessibilidade, informação e qualidade no atendimento às gestantes. Dessa forma, é possível reduzir os índices de pré-natal tardio e melhorar os indicadores de saúde materno-infantil.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n5p852-883
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