VISÃO PANORAMICA DO PERFIL CLINICO-EPIDEMIOLOGICO DA HANSENIASE NO AMAZONAS: UMA DÉCADA RETROSPECTIVA
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Palavras-chave

Infectologia. Epidemiologia. Hanseníase. Avaliação de Ações de Saúde Pública

Como Citar

BATISTA SALES, D., PAIVA DE PAIVA, G. F. A., & BECKMAM DE LIMA, H. (2025). VISÃO PANORAMICA DO PERFIL CLINICO-EPIDEMIOLOGICO DA HANSENIASE NO AMAZONAS: UMA DÉCADA RETROSPECTIVA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(5), 726–737. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n5p726-737

Resumo

Introdução: A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, que afeta os nervos e a pele e é causada por um bacilo chamado Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen. Ela afeta pessoas do mundo inteiro, sendo o Brasil o segundo país com mais casos novos. O Amazonas ocupa, atualmente, o 17º lugar no ranking dos estados brasileiros em números de casos registrados. Objetivo: Fazer um levantamento considerando o panorâmica retrospectivo de dez anos do perfil clinico-epidemiológico da hanseníase no Amazonas. Metodologia: Estudo retrospectivo, descritivo de dados públicos. Resultado: De janeiro de 2015 a dezembro de 2024 foram notificados 3.841 casos (M=384 ao ano). O ano com maior número de ocorrências foi 2015 (517 casos) e o menor foi 2020 (238 casos). O sexo masculino foi o mais acometido (61,5%), e entre as idades de 20 a 59 anos (20,7%), mais entre os maiores de 60 anos houve bastante casos (57,5%). A zonas urbana se destacou como o local com maior ocorrência (63,2%), mas também a zona rural teve bastante notificações (36,8%). Pessoas de pele parda foram as mais afetadas (72,9%) mas de cor branca (16,1%) e indígena também (11,0%). Em relação ao aparecimento de casos nas cincos maiores cidades do Amazonas nesses 10 anos, Manaus teve o maior número de casos (76,5%), Parintins (7,6%), Itacoatiara (7,5%), Manacapurú (5,7%) e Tefé (2,6%). Conclusão: A detecção precoce e o tratamento oportuno e adequado são as bases para o seu controle.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n5p726-737
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