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Resumo
Introdução: A insuficiência cardíaca pediátrica apresenta desafios terapêuticos singulares, especialmente em casos refratários ou com fisiologia de ventrículo único. Esta revisão narrativa explora o uso da levosimendana como alternativa inotrópica promissora, destacando sua eficácia mesmo em pacientes em uso de betabloqueadores. Evidências sugerem melhora na contratilidade miocárdica, no acoplamento ventrículo-arterial e na tolerância clínica, reforçando seu potencial em cenários complexos. Objetivos: O estudo visa fundamentar condutas mais eficazes e seguras na prática clínica pediátrica de cardiologia. Métodos: Esta revisão narrativa analisou cinco estudos publicados entre 2008 e 2025 sobre o uso da levosimendana em crianças com insuficiência cardíaca. A busca foi realizada em bases renomadas, com critérios rigorosos de inclusão. Os estudos selecionados abordaram eficácia e segurança do fármaco em contextos como fisiologia univentricular, pós-operatório e casos refratários, com foco em parâmetros clínicos relevantes. Resultados e Discussão: A revisão analisou o uso da levosimendana na insuficiência cardíaca pediátrica, destacando benefícios hemodinâmicos em fisiologia univentricular e pós-operatórios, com bom perfil de segurança. Estudos mostraram melhora no acoplamento ventrículo-arterial e controle do baixo débito cardíaco, embora sem impacto significativo em mortalidade ou tempo de internação. Comparada à milrinona, a levosimendana mostrou desempenho semelhante, porém com maior risco em pacientes com disfunção renal grave. Os achados sugerem eficácia promissora, mas reforçam a necessidade de estudos mais robustos. Conclusão: evidencia-se que a levosimendana mostra potencial benefício no controle do baixo débito cardíaco pediátrico, porém seus efeitos em desfechos críticos ainda são limitados, exigindo abordagens individualizadas e novos estudos robustos para orientar seu uso clínico seguro.
Referências
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