Impacto das infecções por bactérias multirresistentes em unidades de terapia intensiva
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Palavras-chave

Controle de infecções; Infecção hospitalar; Unidade de Terapia Intensiva

Como Citar

Oliveira, R. dos S. M. de, Conceição, K. S. da, Jacob, R. D. E. S., Araújo, A. A. B. de, Silva, B. Z., Teixeira , P. H. M., Weber , E., Soraggi , D. M., Pereira , R. V., Pereira , A. C. F., Moraes , M. P. de A., Oliveira, M. A. de, Ferreira, J. T. C., Santos, R. C. A., & Silva, .Hélida R. (2025). Impacto das infecções por bactérias multirresistentes em unidades de terapia intensiva . Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(4), 705–715. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n4p705-715

Resumo

Introdução: As infecções causadas por bactérias multirresistentes (BMRs) representam uma ameaça crescente à segurança do paciente em unidades de terapia intensiva (UTIs). Esses microrganismos estão associados a altos índices de morbimortalidade, maior tempo de internação e aumento dos custos hospitalares. O presente estudo teve como objetivo descrever o impacto das infecções por BMRs em UTIs. Objetivo: Descrever o impacto das infecções por bactérias multirresistentes em unidades de terapia intensiva. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura nas bases LILACS, MEDLINE (via BVS) e SciELO. Utilizaram-se os descritores do DeCS/MeSH: “infecção hospitalar”, “Unidade de Terapia Intensiva” e “controle de infecções” combinados pelos operadores booleanos AND e OR. Foram incluídos artigos publicados entre 2020 e 2024, disponíveis gratuitamente na íntegra, nos idiomas português, inglês ou espanhol. Foram excluídos estudos duplicados e literatura cinzenta. Resultados e discussão: As infecções por bactérias multirresistentes em UTIs estão associadas ao aumento da mortalidade, prolongamento da internação, maiores custos hospitalares e dificuldades no tratamento devido à resistência aos antimicrobianos. Fatores como uso de dispositivos invasivos, falhas na higiene das mãos e ausência de protocolos eficazes favorecem a disseminação desses patógenos. O enfrentamento exige ações integradas, como controle rigoroso de infecção, educação continuada das equipes e políticas públicas voltadas à prevenção e uso racional de antibióticos. Conclusão: A resistência antimicrobiana dificulta o tratamento eficaz e exige o uso de terapias alternativas mais caras e complexas. Além disso, a propagação desses microrganismos é favorecida pela falha nas práticas de controle de infecção, como a higiene das mãos e o isolamento de pacientes. Estratégias preventivas mais rigorosas, como o uso racional de antibióticos e a implementação de protocolos de controle, são essenciais para reduzir os impactos dessas infecções e melhorar a segurança do paciente em ambientes críticos. 

 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n4p705-715
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