Reparo Endovascular vs. Tratamento Medicamentoso na Dissecção Aórtica Tipo B: Uma Análise Comparativa
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Dissecção aórtica; Terapia Medicamentosa; Reparo Endovascular.

How to Cite

Melo, W. A. S., Faria Nascimento, M. J., de Paula Verdan, N., & Silva Liguori, J. P. (2025). Reparo Endovascular vs. Tratamento Medicamentoso na Dissecção Aórtica Tipo B: Uma Análise Comparativa. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(3), 1861–1869. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p1861-1869

Abstract

INTRODUÇÃO: A dissecção da aorta tipo B é uma condição grave, em que o manejo inicial visa estabilizar o paciente, controlar a pressão arterial e reduzir o impulso cardíaco. Nesse cenário, o reparo endovascular da aorta torácica (TEVAR) emergiu como uma alternativa menos invasiva à cirurgia aberta para casos complicados. OBJETIVO: Comparar a eficácia do TEVAR com a terapia medicamentosa no tratamento da dissecção da aorta tipo B. METODOLOGIA: Este trabalho é uma revisão sistemática de literatura que utilizou artigos das bases de dados Scielo, PubMed e Medline publicados nos últimos 5 anos, além de estudos clássicos anteriores a esse período. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais, relatos de caso e revisões sistemáticas seguidas de meta-análises. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os estudos comparando TEVAR e TMO na ruptura aórtica precoce mostraram diferenças estatisticamente insignificantes na mortalidade e complicações, embora TEVAR apresente maior risco de dissecção retrógrada e paraplegia. Já na ruptura tardia, TEVAR demonstrou benefícios, reduzindo a incidência de ruptura e promovendo melhor remodelamento aórtico. A necessidade de reintervenção foi maior no grupo TMO, e a trombose total do lúmen falso favoreceu TEVAR. Contudo, o  momento ideal para a intervenção ainda é controverso, com riscos associados tanto à abordagem precoce quanto à tardia. CONCLUSÃO: O TEVAR mostrou benefícios na ruptura tardia da dissecção aórtica tipo B, reduzindo mortalidade e promovendo remodelamento, mas apresentou desvantagens em complicações como AVC precoce e reintervenções. O momento ideal para a intervenção ainda é controverso.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p1861-1869
PDF (Português (Brasil))

References

BI, Y. et al. Resultados clínicos e qualidade de vida em pacientes com dissecção aórtica tipo B aguda e

subaguda após reparo aórtico endovascular torácico. Journal of International Medical Research, v. 48,

n. 8, p. 300060520945506, 2020.

CARROLL, B. J. et al. Reinternações após dissecção aguda da aorta tipo B. Journal of Vascular

Surgery, v. 72, n. 1, p. 73–83.e2, 2020.

LEE, J. H. et al. Taxas de incidência e mortalidade de dissecção da aorta torácica na Coréia inferidas a

partir dos pedidos de seguro de saúde em todo o país. Journal of Korean Medical Science, v. 35, n. 40,

p. e360, 2020.

LOU, X. et al. Resultados iniciais do reparo endovascular da aorta torácica para o tratamento da dissecção

aguda não complicada da aorta tipo B. Seminars in Thoracic and Cardiovascular Surgery, v. 35, n. 2,

p. 289–297, 2023.

TANG, J. H. et al. Efeito do reparo endovascular da aorta torácica na remodelação da aorta em pacientes

com dissecção da aorta tipo B em uma população asiática. Annals of Vascular Surgery, v. 69, p.

–359, 2020.

TIAN, C. et al. Resultados de sobrevida e remodelamento aórtico em pacientes com hematoma intramural

aórtico tipo B na era endovascular: um estudo de coorte observacional. Journal of Vascular Surgery, v.

, n. 1, p. 70–78, 2022.

WEISS, S. et al. Impacto dos fatores e procedimentos do paciente na readmissão após a admissão por

dissecção da aorta nos estados da Flórida e Nova York. Journal of Vascular Surgery, v. 72, n. 4, p.

–1287, 2020.

WILLIAMSON, A. J. et al. Tendências contemporâneas de readmissão não planejada após o tratamento

da dissecção da aorta tipo B. Vascular Specialist International, v. 38, p. 16, 2022.

XIANG, D. et al. Comparação dos resultados a médio prazo do reparo endovascular e tratamento médico

em pacientes com dissecção aguda não complicada da aorta tipo B. Journal of Thoracic and

Cardiovascular Surgery, v. 162, n. 1, p. 26–36.e1, 2021.

YI, J. A. et al. Readmissão após reparo endovascular aórtico torácico precoce versus tratamento médico

de dissecção aguda da aorta tipo B. Journal of Vascular Surgery, v. 77, n. 5, p. 1387–1393, 2023.

Título

Autor 1 et. al.

Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences

Volume 5, Issue 3 (2023), Page 05-43.

ZEESHAN, A. et al. Reparo aórtico endovascular torácico para dissecção aórtica aguda complicada tipo

B: superioridade em relação à terapia cirúrgica e médica aberta convencional. Journal of Thoracic and

Cardiovascular Surgery, v. 140, n. 6 Suppl, p. S109–S115, 2010.

ZIMMERMAN, K. P. et al. Melhorando as tendências de mortalidade por hospitalização por dissecção de

aorta na Amostra Nacional de Pacientes Internados. Journal of Vascular Surgery, v. 64, n. 3, p.

–615.e1, 2016.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Wanuelly Andreza Silva Melo, Maria Júlia Faria Nascimento, Nathan de Paula Verdan, João Paulo Silva Liguori

Downloads

Download data is not yet available.