Potencial antioxidante e anti-inflamatório de fitoterápicos no tratamento de doenças metabólicas
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Palavras-chave

Fitoterapia; Doenças metabólicas; Antioxidantes; Anti-inflamatórios.

Como Citar

Costa Privado, M. L., Frota Bonfim, L., de Carvalho Barbosa Cavalcante, A. K., Vieira Paterra, F., Diniz Pereira, J., Sartori Zanco, V., de Oliveira Schiavon, T., & de Mello Leoni, A. C. (2025). Potencial antioxidante e anti-inflamatório de fitoterápicos no tratamento de doenças metabólicas. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(4), 255–266. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n4p255-266

Resumo

As doenças metabólicas, incluindo diabetes mellitus tipo 2, obesidade e síndrome metabólica, são problemas de saúde pública de relevância global, associados a complicações graves como doenças cardiovasculares. Estas condições são caracterizadas por inflamação crônica de baixo grau e estresse oxidativo, que desempenham papéis críticos na sua etiopatogenia e progressão. A busca por alternativas terapêuticas mais seguras e eficazes tem direcionado a atenção para os fitoterápicos, que são compostos naturais extraídos de plantas medicinais, reconhecidos por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. O presente estudo objetivou explorar o potencial antioxidante e anti-inflamatório dos fitoterápicos no contexto das doenças metabólicas, identificando os principais mecanismos de ação dos compostos bioativos presentes nos fitoterápicos e avaliar as evidências científicas que sustentam suas aplicações terapêuticas. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, abrangendo publicações até agosto de 2024, nas bases de dados PubMed, Scopus, Web of Science e Google Scholar. A pesquisa utilizou uma combinação de palavras-chave e termos MeSH relacionados a fitoterapia, antioxidantes, agentes anti-inflamatórios e doenças metabólicas. Os fitoterápicos, como curcumina, resveratrol, quercetina e ginsenosídeos, possuem mecanismos de ação que incluem a modulação do estresse oxidativo e da inflamação, resultando em melhorias na sensibilidade à insulina, controle glicêmico e saúde cardiovascular. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem integrado a fitoterapia em seus programas, mas a aplicação enfrenta desafios, como disparidades regionais na distribuição e falta de conhecimento especializado entre profissionais de saúde. A eficácia dos fitoterápicos é potencializada pela interação com a microbiota intestinal, que aumenta a biodisponibilidade e bioatividade desses compostos. A integração eficaz dos fitoterápicos no sistema de saúde, apoiada por políticas nacionais e educação continuada, pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes e para a redução da carga global das doenças metabólicas.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n4p255-266
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