Palavras-chave
Internações hospitalares
Epidemiologia
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Resumo
RESUMO
Introdução: A pneumonia é uma infecção pulmonar grave, com diversas causas etiológicas, como bactérias, vírus e fungos, sendo uma das principais responsáveis pela morbidade e mortalidade mundial, especialmente em crianças e idosos. No Brasil, a pneumonia adquirida na comunidade (PAC) é um problema de saúde pública, com altas taxas de hospitalização e mortalidade. A pneumonia hospitalar também representa um desafio devido à resistência bacteriana. O estudo visa analisar dados de internações por pneumonia no Brasil de 2020 a 2024, identificando tendências e lacunas na assistência à saúde. Objetivos: Analisar as internações hospitalares por pneumonia no Brasil, considerando dados de 2020 a 2024, com foco nas tendências temporais, nos perfis populacionais mais afetados e nas possíveis lacunas no sistema de saúde. A pesquisa busca fornecer informações para políticas públicas de prevenção e manejo da doença. Metodologia: Estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, utilizando dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) obtidos via DATASUS. Foram analisadas variáveis como ano de atendimento, faixa etária, cor, gênero e óbitos. Resultados: Entre 2020 e 2024, as internações por pneumonia aumentaram 112%, de 311.572 casos em 2020 para 659.595 em 2024. A região Sudeste teve o maior número de internações, com 938.413 casos. A faixa etária mais acometida foi a de 80 anos ou mais, com 482.118 internações e a maior mortalidade, com 118.223 óbitos. Crianças também foram muito afetadas, especialmente as menores de 1 ano, com 221.314 internações. A maioria das internações foi de urgência (2.305.721 casos), e os grupos mais afetados foram homens (1.253.218 internações) e pessoas autodeclaradas pardas (1.313.320 internações). Conclusão: A pesquisa revelou que a pneumonia continua sendo um problema de saúde pública no Brasil, afetando principalmente crianças, idosos e populações vulneráveis. A análise dos dados de internações mostrou aumento nos últimos anos, especialmente em 2024, com maior incidência no Sudeste. O estudo destaca desigualdades no acesso à saúde e a importância de políticas públicas para prevenção e tratamento, como vacinação e diagnóstico precoce.
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