DESCRIÇÃO DOS CASOS DE DENGUE, ZIKA VIRUS, CHIKUNGUNYA E FEBRE AMARELA URBANA NO AMAZONAS: UM OLHAR RETROSPECTIVO DE 5 ANOS
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Palavras-chave

Infectologia. Epidemiologia. Doenças febris. Notificação de doenças.

Como Citar

DOS SANTOS, M. J., DE PAULA CARVALHO, J. Y., & NASCIMENTO CRUZ, A. C. (2025). DESCRIÇÃO DOS CASOS DE DENGUE, ZIKA VIRUS, CHIKUNGUNYA E FEBRE AMARELA URBANA NO AMAZONAS: UM OLHAR RETROSPECTIVO DE 5 ANOS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(3), 1673–1684. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p1673-1684

Resumo

Introdução: Dentre as principais doenças infecciosas virais vem se tornando mais frequentes no Amazonas, se destacam a dengue, a zika, a chikungunya e também a febre amarela urbana, causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Todas essas patologias apresentam sintomas muito similares, como cefaleia intensa e mialgia, febre alta e náuseas. Objetivo. Fazer descrição referente ao um período de cinco anos retrospectivo, da ocorrência de casos de arboviroses de ocorrência urbana (dengue, zika vírus, chikungunya e febre amarela) no Amazonas. Metodologia: Trata-se da confecção de um estudo com desenho retrospectivo, descritivo tendo uma abordagem quantitativa de dados públicos existentes Sinan/Net referentes aos anos de 2019 a 2023.  Resultado: No periodo de cinco anos (2019 a 2023) foram registarados 65.580 casos de infecções por arboviros urbanos (dengue, Zika, Chikungunya) no estado do Amazonas, sendo o ano de 2023 o periodo onde houve maior numero de registros destas patologias (19.396 casos=29,5%). A dengue grave, que necessitou de internação, foi a infecção com maior ocorrencia (65,7% dos casos), seguida da infecção por Chikungunya (2,5%) e Zica virus (1,8%). A febre amarela, mesmo sendo um evento considerado raro, houve registros de 8 casos (0,01%) casos no período. Conclusão: A prevenção é a melhor forma de combater a doença. A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros.

 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p1673-1684
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