A exposição crônica aos agrotóxicos como fator de risco para desenvolver a doença de Parkinson
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Palavras-chave

Pesticida
Parkinson
Doença de Parkinson

Como Citar

Maria Eduarda Pereira dantas, Maria Denise de Andrade Souza, Rafael Joseph Macedo Paradis, Maria Glória Oliveira Sousa, Andrezza Amanda Silva Lins, Maria Lúcia Silva Lins, Francisco José de Andrade Oliveira, Paulina Schmidt Boesel, Henrique Miguel de Farias Silva, Erick Eduardo Gonçalves da Silva, Rafael Silva Clímaco, & Daniele Martins de Lima Oliveira. (2025). A exposição crônica aos agrotóxicos como fator de risco para desenvolver a doença de Parkinson. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(3), 1604–1613. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p1604-1613

Resumo

Introdução: A DP é o segundo distúrbio neurodegenerativo mais comum. A maioria dos casos não se origina de fatores puramente genéticos, implicando um importante papel dos fatores ambientais na patogênese da doença. Toxinas ambientais bem estabelecidas são importantes na DP e podem incluir pesticidas, herbicidas e metais pesados. Diante da importância deste tema, esse trabalho tem como objetivo enfatizar, por meio de uma revisão bibliográfica, a exposição crônica aos agrotóxicos como fator de risco para desenvolver a doença de Parkinson.  Metodologia: O  presente  estudo  consiste  em  uma  revisão  narrativa  da  literatura  sobre a exposição crônica aos agrotóxicos como fator de risco para desenvolver a doença de Parkinson. .  A busca de artigos  foi realizada nas bases  eletrônicas:  Literatura  Latino-Americana  em  Ciências  da  Saúde  (LILACS),  Scientific  Electronic  Library Online (SciELO), PubMed, GOOGLE ACADÊMICO, portais "on-line" de notícias e Base da Legislação Federal   (REFLEGIS), utilizando os descritores: pesticida, parkinson e doença de Parkinson.  Resultados: entre os produtos químicos utilizados na agricultura, destaca-se o dimetil-4,4'-bipiridínio (paraquat). Este herbicida tem uma estrutura semelhante à do 1-metil-4-fenil-1,2,3-tetrahidropiridina (MPTP), um composto conhecido por induzir parkinsonismo e atuar como neurotóxico. Além disso, os pesticidas organofosforados (OP) representam o maior grupo de inseticidas utilizados na agricultura, podendo ter efeito sobre o sistema dopaminérgico do estriado, contribuindo para stress oxidativo e perturbação das funções mitocondriais. Conclusão: O estudo atual revelou uma conexão entre a exposição prolongada a agrotóxicos e o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, com ênfase na Doença de Parkinson (DP). Esse cenário destaca a necessidade de mais pesquisas para aumentar a conscientização sobre os efeitos prejudiciais dos agrotóxicos.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p1604-1613
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