Perfil epidemiológico da morbidade hospitalar do Sistema Único de Saúde por infarto agudo do miocárdio entre 2019 e 2022
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Palavras-chave

Morbidade
Internação hospitalar
Infarto agudo do miocárdio

Como Citar

Medeiros, M. P. de, Silva, B. Z., Pereira , S. E. O., Silva , T. R. S., Lopatiuk, C., Lopatiuk, C. E., Santos , A. F. dos, Argentino, Ícaro do N., Monteiro , G. T., Moreira , B. V. P., Tenório , B. A., Weber , E., Menezes , V. P. L. de, Leite, R. P., Bottentuit , C. M. da C., & Gonçalves , D. M. de J. (2025). Perfil epidemiológico da morbidade hospitalar do Sistema Único de Saúde por infarto agudo do miocárdio entre 2019 e 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(3), 1119–1132. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p1119-1132

Resumo

Introdução: De acordo com as orientações da Sociedade Brasileira de Cardiologia, o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) é uma condição séria que ocorre quando há uma interrupção significativa ou total do fluxo sanguíneo para uma área do músculo cardíaco, o miocárdio. Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico dos casos de morbidade relacionados à internação hospitalar por IAM no Brasil no período de 2019 a 2022. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo e retrospectivo, com uma abordagem quantitativa, utilizando informações do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Foram coletados dados de 2019 a 2022, incluindo o diagnóstico CID-10 de Infarto Agudo do Miocárdio, e avaliadas as internações por ano, região, faixa etária, sexo e raça/etnia. Resultados e discussão: Foram examinados um total de 565.417 registros de internações hospitalares relacionadas ao IAM.  Após a análise dos dados filtrados, constatou-se que o ano de 2022 registrou o maior número de internações, com 28,84%, enquanto o ano de 2020 apresentou o menor número, com 23,05% dos casos de internações. No que diz respeito à prevalência de etnia, sexo e faixa etária, observou-se que a maior incidência de casos ocorreu em indivíduos do sexo masculino (63,74%), de cor/raça branca (39,75%), na faixa etária entre 60 e 69 anos (31,06%). Além disso, a Região Sudeste do país destacou-se como a área com a maior taxa de internações por IAM correspondendo a 48,94% do total. Conclusão: O IAM representa um grave problema de saúde pública, evidenciado pelos elevados índices de morbidade e internações pelo SUS. A coleta precisa de dados demográficos e a vigilância contínua são cruciais para aprimorar a qualidade das ações de saúde relacionadas ao IAM.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n3p1119-1132
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