Diagnóstico da Candidíase Vulvovaginal
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Palavras-chave

Candidíase vulvovaginal, Cândida, diagnóstico, PCR, infecção vaginal.

Como Citar

BARROS DE MACEDO, R. R., FERREIRA LUCENA, G. T., HOFFELDER CORRADI, L., GRASSO, I. V., CAIRES REBOUÇAS, F., KAPP RANGEL, L., MEDEIROS, S. K., RAVEL LOPES ARRAIS, M., SOUTO LOPES, J. V., DOS SANTOS SIMÕES, B., MATOS DE ALMEIDA, B., & MAGNO LEONHARDT, R. (2025). Diagnóstico da Candidíase Vulvovaginal: Estratégias Atuais. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 2021–2028. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p2021-2028

Resumo

A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma infecção comum do trato genital feminino, causada principalmente por espécies de Cândida, com destaque para C. albicans, embora infecções por espécies não albicans (NAC), como C. glabrata, estejam se tornando mais prevalentes. O diagnóstico de CVV é desafiador devido à sobreposição de sintomas com outras condições vaginais e à variedade de métodos diagnósticos disponíveis. A microscopia do corrimento vaginal, embora amplamente utilizada, possui sensibilidade limitada, especialmente na detecção de C. glabrata, que não forma hifas. A cultura fúngica, considerada o padrão-ouro, leva de 48 a 72 horas para resultados, o que pode atrasar o início do tratamento. Recentemente, os testes moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), têm mostrado alta sensibilidade e especificidade, representando uma alternativa promissora para o diagnóstico rápido e preciso da CVV. No entanto, o uso de PCR ainda enfrenta limitações em termos de custo e acessibilidade. O tratamento da CVV deve ser baseado na identificação precisa da espécie causadora, considerando a possibilidade de resistência, especialmente em infecções por espécies de Cândida menos comuns. A combinação de métodos clínicos e laboratoriais é essencial para o diagnóstico e manejo eficaz da CVV.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p2021-2028
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Referências

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