Rupturas Esofágicas: Etiopatogenia, abordagens diagnósticas e estratégias de manejo clínico e cirúrgico
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Palavras-chave

Ruptura esofágica; Diagnóstico; Tratamento.

Como Citar

Silva, H. L. da, Costta, M. E. O., Guedes, J. C. F., Pradi, E. B., Pereira, V. B., Rezende Portes, E., Barros, L. F. M., Gomes, G. M. A., Mendoza, A. R. da F., Barbacena, I. V., Neta, A. J. da S., Lopes, R. F., Miranda, K. G., Matos, M. L. N. de, Silva, A. M. da, Lima, M. L. F., & Sandri, J. C. (2025). Rupturas Esofágicas: Etiopatogenia, abordagens diagnósticas e estratégias de manejo clínico e cirúrgico. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 1795–1803. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p1795-1803

Resumo

A ruptura esofágica é uma condição rara e grave, caracterizada pela perfuração da parede do esôfago, levando à extravasão do conteúdo esofágico para o mediastino e cavidade pleural. Pode ocorrer de forma espontânea, traumática ou iatrogênica, sendo a Síndrome de Boerhaave a principal causa espontânea. Os sintomas incluem dor torácica intensa, enfisema subcutâneo e sinais de sepse. O diagnóstico precoce, por meio de exames de imagem, é crucial para a escolha do tratamento adequado, que pode envolver manejo clínico, endoscópico ou cirúrgico. A intervenção imediata reduz complicações e melhora a sobrevida do paciente. Essa revisão de literatura foi realizada por meio de publicações científicas encontradas nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Public Medline (PubMed), Portal de Periódicos CAPES e Scientific Elec tronic Library Online (SciELO), sem restrição de período. Foram também consultados os sites oficiais do Ministério da Saúde e a literatura cinzenta. A ruptura esofágica é uma emergência médica com alta mortalidade, exigindo diagnóstico rápido e tratamento imediato. A abordagem terapêutica varia conforme a extensão da lesão e o estado clínico do paciente, podendo incluir manejo clínico, endoscópico ou cirúrgico. O sucesso do tratamento depende da intervenção precoce para prevenir mediastinite e sepse. Avanços nas técnicas diagnósticas e terapêuticas melhoraram o prognóstico, mas a individualização da conduta é essencial. A atuação de uma equipe multidisciplinar é fundamental para reduzir complicações e otimizar os desfechos, reforçando a importância da rápida identificação e do tratamento adequado dessa condição grave.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p1795-1803
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