Manejo atual da apendicite aguda não complicada : tratamento cirúrgico vs. conservador
PDF

Palavras-chave

Apendicite; Apendicectomia; Manejo conservador.

Como Citar

Toledo Leyva, A. (2025). Manejo atual da apendicite aguda não complicada : tratamento cirúrgico vs. conservador. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(2), 1577–1591. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p1577-1591

Resumo

A apendicite aguda é uma inflamação do apêndice vermiforme frequentemente causada pela obstrução da luz apendicular geralmente por fezes, corpo estranho ou neoplasia. Apesar de ser uma doença extremamente conhecida, sua apresentação clínica pode variar consideravelmente, o que torna o diagnóstico precoce um desafio crucial para a eficácia do tratamento. Além da apendicectomia, que tem sido a base da intervenção para apendicite aguda e que pode ser realizada por laparotomia aberta ou laparoscopia, a administração de antibióticos tem sido uma prática padrão no manejo da apendicite aguda não complicada. A apendicectomia laparoscópica tem ganhado popularidade devido aos seus benefícios, como menor dor pós-operatória e recuperação mais rápida em comparação com a abordagem aberta. No entanto, complicações como perfuração do apêndice, abscesso e peritonite podem ocorrer se o tratamento for atrasado resultando em maior morbidade e tempo de recuperação prolongado. A terapia antibiótica pode ser administrada antes ou após a cirurgia, dependendo da gravidade da condição. Em alguns casos, especialmente em apendicite não complicada, o tratamento com antibióticos isoladamente tem sido investigado como uma alternativa à cirurgia, apresentando resultados promissores porém com altas taxas de recorrência e como vantagem baixas taxas de complicações. Destarte, o manejo eficaz da apendicite aguda exige diagnóstico precoce e tratamento adequado para minorar complicações e melhorar os desfechos clínicos dos pacientes. A pesquisa contínua sobre novas abordagens terapêuticas e estratégias de manejo promete enriquecer ainda mais o entendimento sobre essa condição comum oferecendo melhores opções para pacientes em todo o mundo.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n2p1577-1591
PDF

Referências

BOM, WJ et al. Diagnóstico de apendicite não complicada e complicada em adultos. Revista escandinava de cirurgia: SJS: órgão oficial da Sociedade Cirúrgica Finlandesa e da Sociedade Cirúrgica Escandinava, v. 110, n. 2, p. 170–179, 2021.

BRUCCHI, F. et al. Uma meta-análise e análise sequencial de ensaios comparando o tratamento não operatório versus operatório para apendicite não complicado: um foco em ensaios clínicos randomizados. PubMed, [sl], v. 1, 13 de janeiro. 2024.DOI 10.1186/s13017-023-00531-6.

CRUZ, Hellen Evah Maia et al. APENDICITE AGUDA: DIAGNÓSTICO, TRATAMENTO E COMPLICAÇÕES. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 10, n. 9, p. 393–400, 2024. DOI: 10.51891/rease.v10i9.15495.

DE OLIVEIRA, T. Apendicite Aguda-uma revisão de literatura abrangente sobre o manejo terapêutico. Revista Brasileira de Saúde e Ciências Biológicas, n. 1, pág. e5–e5, 2024.

DOLEMAN,B. et al. Apendicectomia versus tratamento antibiótico para apendicite aguda. Cochrane Database of Systematic Reviews 2024, Edição 4. Art. No.: CD015038. DOI: 10.1002/14651858.CD015038.pub2.

EISENBERG, MS Tratamento conservador da apendicite aguda: uma revisão sistemática. *Surgical Endoscopy*, v. 37, n. 4, p. 1712–1721, 2023.

FRANZISKA KÖHLER et al. Apendicectomia laparoscópica versus tratamento antibiótico para apendicite aguda — uma revisão sistemática. International Journal of Colorectal Disease, v. 36, n. 10, p. 2283–2286, 14 abr. 2021.

HERROD, PJJ et al. Ensaios clínicos randomizados comparando antibioticoterapia com apendicectomia para apendicite aguda não complicada: meta-análise. PubMed, [sl], v.6, n. 4, 16 atrás. 2022.

JÚNIOR, R.et al. Perfil clínico e cirúrgico da apendicite aguda. Revista Brasileira de Revisão de Saúde , [S. l.] , v. 9, pág. e76021, 2024. DOI: 10.34119/bjhrv7n9-411.

HUMES, DJ; SIMPSON, J. Apendicite: Diretrizes de prática clínica para diagnóstico e tratamento. BMJ, 2022.

KÖHLER, F. et al. Apendicectomia laparoscópica versus tratamento antibiótico para apendicite aguda — uma revisão sistemática. PubMed, [sl], v. 10, 14 abr. 2021.DOI 10.1007/s00384-021-03927-5.

Lamm R. et al. Diagnosis and treatment of appendicitis: systematic review and meta-analysis. Surg Endosc. 2023 Dec;37(12):8933-8990. doi: 10.1007/s00464-023-10456-5. Epub 2023 Nov 1. PMID: 37914953.

LEITE, RMA et al. Tratamento não operatório vs operatório de apendicite aguda não complicada. PubMed, [sl], v. 9, 27 jul. 2022. DOI 10.1001/jamasurg.2022.2937.

MOISÉS, R. et al. Tratamento não operatório vs. operatório de apendicite aguda não complicada. JAMA Surgery, v. 157, n. 9, p. 828–828, 1 set. 2022.

OLIVEIRA, J. et al. Abordagem cirúrgica versus conservadora na apendicite aguda não complicada: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Revisão de Saúde , [S. l.] , v. 5, pág. e72485, 2024. DOI: 10.34119/bjhrv7n5-035.

PREZZOTTO, EC et al. Apendicite aguda: abordagens clínicas e diagnósticas no âmbito atual. Revista Brasileira de Revisão de Saúde, v. 7, n. 5, pág. e72803, 2024.

SVENSSON, J. et al. Tratamento não operatório da apendicite aguda: perspectivas atuais. World Journal of Gastroenterology, 2023.

ZHENG, T. et al. Apendicite aguda – avanços e controvérsias. World Journal of Gastrointestinal Surgery, v. 13, n. 11, p. 1293–1314, 27 nov. 2021.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Armando Toledo Leyva

Downloads

Não há dados estatísticos.