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Resumo
A hemorragia obstétrica é uma das principais causas de morbimortalidade materna, representando um desafio significativo para os sistemas de saúde em todo o mundo. Este artigo de revisão narrativa explora as abordagens mais recentes para o diagnóstico, manejo e prevenção dessa condição, com ênfase nas estratégias terapêuticas e na gestão de complicações como a placentação anormal. A identificação precoce, o uso de protocolos padronizados e o fortalecimento da atuação multidisciplinar emergem como pilares fundamentais para a redução de desfechos adversos. Entre as intervenções discutidas, destacam-se o uso de agentes farmacológicos como o ácido tranexâmico, técnicas mecânicas e cirúrgicas, e avanços tecnológicos como a radiologia intervencionista e sistemas de monitoramento hemodinâmico. Também é abordada a importância do treinamento regular das equipes de saúde e da incorporação de inovações tecnológicas no controle de situações de alta complexidade. A revisão destaca o impacto positivo de estratégias baseadas em evidências na melhoria dos cuidados obstétricos e na redução das taxas de mortalidade materna, apontando para a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa, capacitação e infraestrutura.
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