MIOMAS UTERINOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA ACERCA DAS OPÇÕES DE MANEJO CLÍNICO E CIRÚRGICO
PDF

Palavras-chave

Histerectomia; Leiomioma; Miomectomia Uterina; Protocolos Clínicos.

Como Citar

Pardin, E. P., Pereira, F. A., Dranka, V. A., Sampaio, E., Pancoti, C. de M. P., Hammes, B., Marsura, A. M., Ribeiro, G. N. B., Alves, M. F., Junior, M. A. de C. T., Guimarães, E. da C., Franco, W. F., & Mistre, G. J. (2023). MIOMAS UTERINOS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA ACERCA DAS OPÇÕES DE MANEJO CLÍNICO E CIRÚRGICO. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(4), 1751–1765. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n4p1751-1765

Resumo

O leiomioma uterino, conhecido como mioma, é um tumor benigno que afeta uma parcela significativa das mulheres em idade reprodutiva. Sua alta incidência, que pode chegar a 40%, torna essa condição um desafio médico e social relevante. Sua origem está relacionada à expansão clonal de uma única célula no miométrio uterino, embora os mecanismos patogenéticos exatos ainda não estejam totalmente esclarecidos. O presente artigo consiste em uma revisão integrativa, no qual tem como objetivo discorrer acerca das opções de tratamento clínico e cirúrgico para miomas uterinos, mediante considerações acerca da patologia, no intuito de ampliar os conhecimentos da sociedade e dos estudantes e profissionais da área acerca do tema em questão. O trabalho consiste em uma revisão de literatura do tipo integrativa, na qual foi realizada uma pesquisa nas bases de dados. Em relação aos contraceptivos orais, não há evidência de que sejam eficazes no tratamento dos miomas uterinos. No entanto, é importante destacar que eles são eficazes no controle e correção do sangramento uterino disfuncional. O tratamento definitivo para a miomatose sintomática é, geralmente, cirúrgico. A histerectomia, que envolve a remoção do útero, é uma das principais opções terapêuticas. Em suma, os miomas uterinos são uma condição comum que pode afetar, significativamente, a qualidade de vida das mulheres. As opções de manejo clínico e cirúrgico oferecem uma variedade de abordagens terapêuticas, cada uma com seus próprios benefícios e considerações.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n4p1751-1765
PDF

Referências

BANU, N. S.; MANYONDA, I. T. Alternative medical and surgical options to hysterectomy. Best. Pract. Res. Clin. Obstet. Gynaecol. 2005.

BARANOV, V. S.; OSINOVSKAYA, N. S.; YARMOLINSKAYA, M. I. Pathogenomics of Uterine Fibroids Development. International journal of molecular sciences. 2019.

BENSOUDA-MIGUET, C. et al. Inbag Morcellation Applied to the Laparoscopic Surgery of Leiomyoma: A Randomized Controlled Trial. BioMed research international. 2021.

EDWARDS, R. D. et al. Uterine-artery embolization versus surgery for symptomatic uterine fibroids. N. Engl. J. Med. 2007.

EISINGER, S. H. et al. Twelve-month safety and efficacy of low-dose mifepristone for uterine myomas. J. Minim. Invasive. Gynecol. 2005.

FREYTAG, D. et al. Uterine Fibroids and Infertility. Diagnostics. 2021.

GIULIANI, E.; AS‐SANIE, S.; MARSH, E. E. Epidemiology and management of uterine fibroids. International Journal of Gynecology & Obstetrics. 2020.

GUARNACCIA, M. M.; REIN, M. S. Traditional surgical approaches to uterine fibroids: abdominal myomectomy and hysterectomy. Clin. Obstet. Gynecol. 2001.

GUPTA, J. K. et al. Uterine artery embolization for symptomatic uterine fibroids. Cochrane Database Syst Rev. 2006.

HURST, B. S.; MATTHEWS, M. L.; MARSHBURN, P. B. Laparoscopic myomectomy for symptomatic uterine myomas. Fertil Steril. 2005.

JOHNSON, N. et al. Surgical approach to hysterectomy for benign gynaecological disease. Cochrane Database Syst Rev. 2006.

LEE, S. H. et al. Comparison of vaginal hysterectomy and laparoscopic hysterectomy: a systematic review and meta-analysis. BMC women’s health. 2019.

LEFEBVRE, G. et al. The management of uterine leiomyomas. J. Obstet. Gynaecol. Can. 2003.

LETHABY, A.; VOLLENHOVEN, B. Fibroids (uterine myomatosis, leiomyomas). Clin. Evid. 2002.

MAGALHAES, J.; ALDRIGHI, J. M.; LIMA, G. R. Uterine volume and menstrual patterns in users of the levonorgestrel-releasing intrauterine system with idiopathic menorrhagia or menorrhagia due to leiomyomas. Contraception. 2007.

MANYONDA, I.; SINTHAMONEY, E.; BELLI, A. M. Controversies and challenges in the modern management of uterine fibroids. Bjog. 2004.

MARSHBURN, P. B.; MATTHEWS, M. L.; HURST, B. S. Uterine artery embolization as a treatment option for uterine myomas. Obstet. Gynecol. Clin. North. Am. 2006.

NAVARRO, A. et al. Understanding the Impact of Uterine Fibroids on Human Endometrium Function. Frontiers in Cell and Developmental Biology. 2021.

SOUZA, M. T.; SILVA, M. D.; CARVALHO, R. Revisão Integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010.

STEWART, E. A. Uterine fibroids. Lancet. 2001.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Edinho Pereira Pardin, Filipe Afonso Pereira, Valéria Aparecida Dranka, Erika Sampaio, Camila de Moura Pancoti Pancoti, Bruna Hammes, Ana Maria Marsura, Geisy Natiele Borges Ribeiro, Matheus Fleury Alves, Marcos Antonio de Castro Teixeira Junior, Eugenya da Costa Guimarães, Weslley Ferreira Franco, Gabriel Junges Mistre