Palavras-chave
Atenção Primária à Saúde
Uso de Medicamentos
Estilo de Vida.
Como Citar
Resumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma doença comum e de alta morbidade. As Unidades Básicas de Saúde desempenham papel crucial no atendimento integral dos pacientes. Este estudo teve como objetivos avaliar a adesão ao tratamento de hipertensos, analisar o perfil socioeconômico, identificar o tratamento utilizado, os motivos da não continuidade do mesmo e os hábitos de vida adotados. Foi realizado um estudo descritivo, quantitativo, com 55 pacientes, utilizando um questionário próprio e aprovado pelo CEP (CAAE nº 52853315900005211). A pesquisa mostrou que 60% dos pacientes eram mulheres, 61,8% eram casados e 50,9% recebiam entre 1 a 3 salários mínimos. Além disso, 89,1% adotaram medidas de educação em saúde e 6 pacientes usavam medicamentos específicos. O estudo destaca a importância de cuidados contínuos para esse grupo devido ao risco elevado de comorbidades e complicações associadas à hipertensão.
Referências
ABREU, A.P. Sal e hipertensão arterial sistêmica: importância, controvérsias e recomendações. Revista Hipertensão Volume 20 - Número 1 Janeiro/Março 2017. Disponível em: http://www.sbh.org.br/download/v20n1/SBH_v20n1_baixa.pdf.
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DO CORAÇÃO. Diretrizes e recursos para hipertensão. Associação Americana do Coração, 2022. Disponível em: https://www.heart.org.
AZIZ, J.L. Sedentarismo e hipertensão arterial. Rev Bras Hipertens vol. 21, n.2, p.75-82, 2014. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão arterial sistêmica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 128 p.: il. (Cadernos de Atenção Básica, n. 37). Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/caderno_37.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030. Brasília: Ministério da Saúde, 2021. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/svsa/doencas-cronicas-nao-transmissiveis-dcnt/09-plano-de-dant-2022_2030.pdf.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. OMS: uma em cada três pessoas no mundo sofre de pressão alta, e 80% não recebe o tratamento adequado. Conselho Federal de Farmácia, 2023. Disponível em: https://site.cff.org.br/noticia/Noticias-gerais/22/09/2023/oms-uma-em-cada-tres-pessoas-no-mundo-sofre-de-pressao-alta-e-80-nao-recebe-o-tratamento-adequado.
ELSHAFIE, D. E. ; ALI, A. A. ; ALNAAMA, L. M. O papel das modificações no estilo de vida no manejo da hipertensão: uma revisão abrangente. Jornal de Hipertensão e Medicina Preventiva, v. 5, n. 2, p. 45-53, 2021.
FERREIRA, R.C. et al. Perfil clínico-epidemiológico dos portadores de hipertensão atendidos na atenção básica do estado de Alagoas. Medicina (Ribeirão Preto, Online.) 2017; v.50, n.6, p.349-57. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/146411140070.
FOLHA DE SÃO PAULO. A hipertensão atinge 14% dos brasileiros de 30 a 79 anos, aponta relatório da OMS. Folha de S.Paulo, 2023. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2023/09/hipertensao-atinge-14-dos-brasileiros-de-30-a-79-anos-aponta-relatorio-da-oms.shtml.
ESTUDO GBD. Estudo Global de Carga de Doenças 2021: fatores de risco e resultados de saúde. Lanceta, 2021. Disponível em: https://www.thelancet.com/gbd.
GOIS, C.F.L. et al. PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE HIPERTENSOS ATENDIDOS POR EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA. REME - Rev Min Enferm. 2016. V.20, e960. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/1095.
LEÃO E SILVA, L.O. et al. Tô sentindo nada”: percepções de pacientes idosos sobre o tratamento da hipertensão arterial sistêmica. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.23, n.1, p. 227-242, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v23n1/13.pdf.
MAGALHÃES, L.B.N.C. ; AMORIM, A.M. ; REZENDE, E.P. Conceito e Aspectos Epidemiológicos da Hipertensão Arterial. Rev Bras Hipertens 2018; Vol.25, n.1, p.6-12. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/25-1.pdf.
MORAES, W.M., et al. Programa de exercícios físicos baseado em frequência semanal mínima: efeitos na pressão arterial e aptidão física em idosos hipertensos. Revista Brasileira de Fisioterapia, 2012. V.16, n.2. ISSN 1413-3555. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php? pid=S1413-35552012000200006&script=sci_arttext&tlng=pt.
MOTTER, F.R. et al. Conhecimento sobre a farmacoterapia por portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica. Ciência & Saúde Coletiva, v.18, n.8, p.2263-2274, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php? pid=S141381232013000800010&script=sci_abstract&tlng=es.
MOZAFFARIAN, D. et al. Consumo global de sódio e morte por causas cardiovasculares. N Engl J Med. 2014; v.371, n.7, p.624-34. Disponível em: http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1304127#t=article.
NAVES, S.C., & PFRIMER, L.M. (2012). Efeitos do treinamento funcional na mobilidade de idosos. Artigo de especialização, Centro de estudos avançados e formação integrada especialização em treinamento funcional: da performance ao envelhecimento. Goiânia, (GO), Brasil. Recuperado em 01 de janeiro de 2015, de: http://www.ceafi.com.br/biblioteca/efeitos-dotreinamento-funcional-na-mobilidade-de-idosos-1.
CDN- COLABORAÇÃO DE FATORES DE RISCO DE DNT (NCD-RisC). Tendências mundiais na prevalência de hipertensão e progresso no tratamento e controle de 1990 a 2019: uma análise agrupada de 1201 estudos representativos da população com 104 milhões de participantes. The Lancet, v. 398, n. 10304, p. 957–980, 2021.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Relatório lançado pela OMS detalha o impacto devastador da hipertensão e formas de combatê-la. 2023. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/19-9-2023-relatorio-lancado-pela-oms-detalha-impacto-devastador-da-hipertensao-e-formas.
ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DA SAÚDE. Cerca de 1,8 bilhão de adultos correm o risco de adoecer devido à falta de atividade física. 2024. Disponível em: https://www.paho.org/pt/noticias/26-6-2024-cerca-18-bilhao-adultos-correm-risco-adoecer-devido-falta-atividade-fisica.
PIRES, N.F. et al. Mecanismos fisiopatológicos da hipertensão. Sutiã Rev Hipertens. Vol. 21, n.2, p.104-113, 2014. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/sbc-dha/profissional/revista/21-2.pdf.
RADOVANOVIC, C.A.T. et al. Hipertensão arterial e outros fatores de risco associados a doenças cardiovasculares em adultos. Rev.Latino-Am.Enfermagem jul.-ago. 2014; v.22, n.4, p.547-53. Disponível em: http://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/86648/89630.
SANTANA, B.S. et al. Hipertensão arterial em idosos na atenção primária. Escola Anna Nery v.23, n.2, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ean/v23n2/pt_1414-8145-ean-23-02-e20180322.pdf.
SANTOS, K. F. B.; et al. Relação de indicadores antropométricos com fatores de risco para doenças cardiovasculares: estudo de base populacional. Revista de Saúde Pública, v. 54, p. 24, 2020. Disponível em: https://scielosp.org/pdf/rsp/2020.v54/24/pt.
SILVA, M. F. F. et al. Percepção de pacientes hipertensos sobre a doença e motivação para mudança de hábitos. Revista de Psicologia, v. 11, n. 2, p. 45-58, 2019. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/download/71800/44629.
SILVA, M. G. C. ; DOMINGOS, T. S. A importância do controle e tratamento da hipertensão arterial sistêmica na estratégia de saúde da família. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 10, n. 4, p. e40910414413, 2021. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/370172710_A_importancia_do_controle_e_tratamento_da_hipertensao_arterial_sistemica_na_estrategia_saude_da_familia.
SILVA, J. A. ; CABRAL, A. D. L. Dieta DASH: uma abordagem nutricional para reduzir a pressão arterial. Cadernos de Educação e Desenvolvimento, v. 16, n. 2, p. 01-04, 2024. Disponível em: https://ojs.cuadernoseducacion.com/ojs/index.php/ced/article/view/2726.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arq. Sutiãs. Cardiol., v. 116, n. 3, p. 516-658, 2020.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. VII Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. ISSN-0066-782X. Volume 107, Nº 3, Supl. 3 de setembro de 2016. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2016/05_HIPERTENSAO_ARTERIAL.pdf.
VIEIRA, V. B. et al. O exercício físico como uma alternativa para o controle da pressão arterial em hipertensos: uma revisão integrativa. Revista Unipar Saúde, v. 25, n. 1, p. 45-52, 2023. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10221
WEBER, D., OLIVEIRA, K.R., COLET, C.F. Adesão ao tratamento de hipertensos em Unidade Básica de Saúde. Rev Bras Hipertens vol. 21, n.2, p.114-121, 2014.
WHO-Organização Mundial da Saúde (OMS). Relatório de status global sobre não transmissível doenças 2010. OMS; 2011; Disponível em: http://www.who.int/nmh/publications/ncd_report2010/en/.
WHO-Organização Mundial da Saúde. (2014). O envelhecimento saudável é vital para o desenvolvimento. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/news/releases/release24/en/.
OMS -Organização Mundial da Saúde (OMS). Relatório global sobre hipertensão: o assassino silencioso. Genebra: OMS, 2023. Disponível em: https://www.who.int.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2025 LARISSA ALESSANDRA DA COSTA CAMAPUM