Internações e óbitos de crianças e adolescentes vítimas de queimaduras no estado do maranhão no período de 2018 a 2022
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Palavras-chave

Queimadura
criança
adolescente
epidemiologia
hospitalização
mortalidade

Como Citar

Medeiros , D. B. da S. L., Sousa, R. I., Cunha, W. L. O., Sousa, S. R. de, Silva, C. S. da, Santos, F. L. R. dos, Lopes, C. da S., Silva, K. F. da, Rocha, R. do N., Carvalho, D. F. de, Lopes, J. B., & Silva, C. R. S. da. (2025). Internações e óbitos de crianças e adolescentes vítimas de queimaduras no estado do maranhão no período de 2018 a 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 7(1), 283–294. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p283-294

Resumo

Introdução: As queimaduras na infância e adolescência representam uma causa relevante de hospitalizações prolongadas, muitas vezes resultando em sequelas físicas, psicológicas e sociais significativas. Dependendo da gravidade, essas lesões podem gerar limitações funcionais que impactam diretamente a qualidade de vida das vítimas. Objetivo: Analisar as internações e óbitos por queimaduras em crianças e adolescentes no estado do Maranhão, no período de 2018 a 2022. Metodologia: Estudo descritivo e documental, de caráter retrospectivo. Foram analisados ​​todos os casos de internações e óbitos por queimaduras em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos, registrados entre 2018 e 2022 no estado do Maranhão, utilizando dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram registradas 935 internações no período de 2018 a 2022, sendo a maioria na faixa etária de 1 a 4 anos, com 52,29% (489 casos), seguida pela faixa etária de 5 a 9 anos, com 21,39% (200 casos). O sexo masculino predominou, representando 65,24% dos casos. Quanto aos óbitos, foram registrados dois: um em uma criança de 1 a 4 anos e outro em um adolescente de 15 a 19 anos, ambos do sexo masculino. Conclusão: As queimaduras continuam sendo uma importante causa de internação entre crianças e adolescentes no Maranhão, com maior incidência em meninos e em crianças menores de 5 anos. Apesar do baixo número de óbitos, as queimaduras exigem políticas públicas.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2025v7n1p283-294
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