Pitiríase Versicolor: Aspectos clínicos, diagnósticos e avanços no tratamento da infecção por Malassezia spp.
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Palavras-chave

Pitiríase versicolor; Diagnóstico; Malassezia.

Como Citar

Baldo, E. N., Baptista, A. J., Salazar, V. A. M., Teixeira, P. H. M., Perez, A. A., Rodrigues, J. V. T., Rossi, P., Bressan, T. S., Tramontin, K. M., Silva, A. C. P. O. da, Branco, D. X., Pereira, V. B., & Sato, M. L. S. (2024). Pitiríase Versicolor: Aspectos clínicos, diagnósticos e avanços no tratamento da infecção por Malassezia spp. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(12), 3052–3061. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n12p3052-3061

Resumo

A pitiríase versicolor é uma infecção fúngica superficial causada por leveduras do gênero Malassezia, parte da microbiota normal da pele, mas que pode se tornar patogênica em condições específicas. Caracteriza-se por máculas ou placas de coloração variável, geralmente hipocrômicas, hipercrômicas ou eritematosas, localizadas em áreas ricas em glândulas sebáceas, como o tronco e o pescoço. Embora seja assintomática na maioria dos casos, pode causar desconforto estético significativo. Com alta prevalência em regiões tropicais, o diagnóstico é clínico, complementado por exames como o uso de hidróxido de potássio e luz de Wood. O tratamento envolve antifúngicos tópicos ou sistêmicos, com foco na prevenção de recorrências. Uma revisão de literatura foi realizada a partir de artigos científicos encontrados nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Public Medline (PubMed), Portal de Periódicos CAPES e Scientific Electronic Library Online (SciELO), sem restrição de período de publicação. A pitiríase versicolor é uma dermatose frequente, especialmente em climas tropicais, que impacta a qualidade de vida devido ao desconforto estético e à alta taxa de recorrência. Avanços diagnósticos e terapêuticos, como o uso de nanotecnologia e compostos naturais, têm melhorado o manejo da condição, oferecendo alternativas eficazes e acessíveis. No entanto, desafios permanecem, como o desenvolvimento de estratégias preventivas personalizadas e a disseminação de informações para profissionais de saúde e pacientes. A continuidade das pesquisas sobre Malassezia spp. e novas abordagens terapêuticas é essencial para reduzir as lacunas no tratamento e melhorar o cuidado com os pacientes afetados.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n12p3052-3061
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Copyright (c) 2024 Erika Nascimento Baldo, Ana Júlia Baptista, Victor Alfonso Martinez Salazar, Pedro Henrique Moura Teixeira, Amanda Almeida Perez, João Victor Taumaturgo Rodrigues, Patricia Rossi, Túlio Slongo Bressan, Katherine Mangili Tramontin, Ana Carolina Peruchi Olivio da Silva, Debora Xavier Branco, Vanessa Batista Pereira, Maria Lima Siqueira Sato

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