Resumo
A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca sustentada mais comum, especialmente prevalente em populações idosas. Fatores de estilo de vida, como hipertensão, obesidade, tabagismo, alcoolismo e apneia do sono, estão associados ao desenvolvimento da FA. Intervenções para modificar esses fatores têm demonstrado eficácia na redução da incidência da arritmia. Um novo escore de risco, denominado HARMS2, integra fatores modificáveis para prever o risco de FA, apresentando maior capacidade preditiva (AUC 0,76) em comparação com modelos anteriores, como o Framingham-AF (AUC 0,57) e ARIC (AUC 0,71). Esse escore pode ser facilmente aplicado na prática clínica, auxiliando na identificação de indivíduos em risco e promovendo mudanças no estilo de vida para reduzir o risco de FA. O texto ainda destaca a relevância da fibrilação atrial assintomática ou subclínica, indicando a necessidade de maior investigação e conscientização na prática clínica.
Referências
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