TRANSTORNO DE ANSIEDADE NA INFÂNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
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Palavras-chave

Ansiedade; Infância; Adolescência.

Como Citar

Cavalcante, R. L. de C., Mota , A. C. P., Aguirre, E. A., Lima, D. R. de V., Nogueira , R. de A., Filho, R. S. S. P., Sathler , I. T., Laboissiere, M. E. F., Filho, A. B. V., Ferreira , J. A. de S., Eskelsen, N. B., Martins, F. da R. R., Ferreira, E. C., & Neto, J. M. (2024). TRANSTORNO DE ANSIEDADE NA INFÂNCIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(12), 2126–2134. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n12p2126-2134

Resumo

Introdução: Os transtornos de ansiedade (TAs) na infância estão entre as condições psiquiátricas mais comuns e podem trazer consequências graves ao desenvolvimento emocional, social e acadêmico se não tratados precocemente. Originados por uma interação de fatores genéticos, ambientais e experiências de vida, esses transtornos têm impactos duradouros, mas podem ser atenuados por intervenções precoces e estratégias preventivas. Esta revisão analisa evidências sobre TAs na infância, destacando abordagens preventivas e avanços na área. Metodologia: Este estudo utilizou uma revisão integrativa para sintetizar e analisar criticamente as evidências sobre transtornos de ansiedade na infância, com busca em bases renomadas de artigos. Resultados e Discussão: Os transtornos de ansiedade na infância, com prevalências entre 4,2% e 10%, afetam o funcionamento social, acadêmico e emocional, sendo associados a déficits cognitivos em memória, atenção e linguagem. Esses prejuízos podem intensificar dificuldades escolares e sociais, especialmente em casos mais severos ou com comorbidades. Programas preventivos, como o FRIENDS, demonstram eficácia significativa na redução de sintomas. Considerações Finais: Os transtornos de ansiedade na infância têm alta prevalência e causam impactos significativos no desenvolvimento infantil. Intervenções precoces e estratégias preventivas, como programas baseados em terapia cognitivo-comportamental, são essenciais. Pesquisas regionais são necessárias para promover avanços no manejo desses transtornos e reduzir seus impactos a longo prazo.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n12p2126-2134
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Referências

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Copyright (c) 2024 Rafael Leituga de Carvalho Cavalcante, Ana Camila Prestes Mota , Eduarda Azambuja Aguirre, Dennis Russely de Vasconcelos Lima, Renata de Alencar Nogueira , Ronaldo Sérgio Siqueira Paiva Filho, Isabella Theressa Sathler , Marya Eduarda Fontes Laboissiere, Alcione Barbosa Viana Filho, José Arthur de Sousa Ferreira , Natalie Biancovilli Eskelsen, Francesca da Rocha Rosa Martins, Elisa Cristina Ferreira, Joaquim Miguel Neto

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