Resumo
Este artigo busca apresentar o manejo e complicações relacionadas a corpos estranhos em otorrinolaringologia. O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foi possível assim estruturar a seguinte pergunta norteadora: “Quais as complicações e manejo relacionado a pacientes com corpos estranhos em otorrinolaringologia?”. Foi feito um levantamento através da biblioteca eletrônica sendo a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo selecionada as seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literatures Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Com isso, foi utilizado os descritores consultados nos Descritores em Ciência e Saúde (DeCS), no mês de agosto de 2023, sendo: “Corpos estranhos”, “Otorrinolaringologia” e “Medicina Hospitalar”, utilizando o operador booleando AND entre os descritores quando combinados. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade foram utilizados 7 artigos selecionados ao total. As complicações graves foram definidas como as que possuíam uma infecção profunda do pescoço, perfuração esofágica e mediastinite que necessitavam de hospitalização. Em torno de 80 a 90% dos CE ingeridos passam de forma espontânea e a taxa de complicações envolvem perfuração, laceração da mucosa e infecção, embora algumas sejam incomuns a morbidade associada pode causa internação hospitalar de até seis vezes mais longa do que a de pacientes sem complicações. A maioria das situações que levam a acidentes a CE são evitáveis, sendo necessário que se tenha melhorias na questão da formação dos otorrinolaringologistas a fim de evitar sérias complicações.
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