Manejo e complicações relacionadas a corpos estranhos em otorrinolaringologia
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Palavras-chave

Corpos estranhos
Otorrinolaringologia
Medicina Hospitalar

Como Citar

Araújo, L. M. F. T. de, Neto, E. M. F. N., Diniz, M. C. O. P., Endo, A. H. S., Nóbrega, R. G. C. da, Rangel, A. L. de A., Costa, L. G. S., Ribeiro, R. A. A., Tenório, C. M. P., Pessoa, R. M. de A., Dantas Júnior, J. J., & Melo, B. N. (2023). Manejo e complicações relacionadas a corpos estranhos em otorrinolaringologia. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(4), 1249–1259. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n4p1249-1259

Resumo

Este artigo busca apresentar o manejo e complicações relacionadas a corpos estranhos em otorrinolaringologia. O estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Foi possível assim estruturar a seguinte pergunta norteadora: “Quais as complicações e manejo relacionado a pacientes com corpos estranhos em otorrinolaringologia?”. Foi feito um levantamento através da biblioteca eletrônica sendo a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), sendo selecionada as seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literatures Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). Com isso, foi utilizado os descritores consultados nos Descritores em Ciência e Saúde (DeCS), no mês de agosto de 2023, sendo: “Corpos estranhos”, “Otorrinolaringologia” e “Medicina Hospitalar”, utilizando o operador booleando AND entre os descritores quando combinados. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade foram utilizados 7 artigos selecionados ao total. As complicações graves foram definidas como as que possuíam uma infecção profunda do pescoço, perfuração esofágica e mediastinite que necessitavam de hospitalização. Em torno de 80 a 90% dos CE ingeridos passam de forma espontânea e a taxa de complicações envolvem perfuração, laceração da mucosa e infecção, embora algumas sejam incomuns a morbidade associada pode causa internação hospitalar de até seis vezes mais longa do que a de pacientes sem complicações. A maioria das situações que levam a acidentes a CE são evitáveis, sendo necessário que se tenha melhorias na questão da formação dos otorrinolaringologistas a fim de evitar sérias complicações.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n4p1249-1259
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