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Resumo
INTRODUÇÃO: A violação aos Direitos Humanos no campo cibernético é um dos maiores desafios das instituições democráticas. OBJETIVO: analisar, a partir das produções científicas, em que medida a comunicação é usada em garantia (promoção da efetivação) e/ou em fragilização dos Direitos Humanos e da cibercidadania. METODOLOGIA: Revisão Integrativa de consultas nas bases de dados: BVS, PubMed, Medline e Lilacs no período de janeiro a setembro de 2024. Os Descritores foram utilizados individualmente ou combinados. Foram resgatados n=348 publicações, após leitura exaustiva dos títulos e resumos, foram selecionadas n=38 artigos publicados completos sobre a temática e disponíveis gratuitamente. Após aplicação dos critérios de inclusão de exclusão, n=26 estudos foram selecionados para serem lidos na íntegra. Após esses procedimentos, selecionaram-se n=13 trabalhos com enfoque na resposta à questão norteadora, na adequação do conteúdo empregado para subsidiar a estruturação desta revisão integrativa. RESULTADOS: O crowdfunding pode perpetuar injustiças não intencionais, especialmente aquelas decorrentes de fatores socioeconômicos. O gênero feminino, crianças, negros, refugiados, LGBTTs são os mais afetados. Pessoas que demonstram altos níveis da tétrade sombria (narcisismo, psicopatia, maquiavelismo e sadismo) diminuem a gravidade abuso nas redes sociais online o narcisismo e sadismo são propensos a culpar a vítima; as atitudes antipáticas são sustentados pela propensão à ideologia sexista hostil e benevolente elevado. O deepfake, fake news, cyber-agressão/cyberbullying, cyberstalking. podem causar às vítimas, depressão, baixa autoestima, ansiedade, agressividade, medo e outros sentimentos negativos. A Educação em Direitos Humanos digital fortalece o trabalho sistemático de construção da autoestima resultante do senso ético, da postura e do respeito às diferenças individuais. CONCLUSÕES: Os crimes cibernéticos são resultantes das desigualdades e afetam a todos e apresentam características físicas, psicológicas, sexual, moral e institucional. Esses estereótipos são enraizados levando a marginalização e a exclusão de grupos que não se encaixam, e/ou, não se adaptam a esses padrões. A Educação em Direitos Humanos digital facilita o diálogo construtivo e a formação de consensos necessários para a democracia.
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