ABORDAGEM INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO: ESTRATÉGIAS E ATUALIZAÇÕES EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
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Palavras-chave

Manejo inicial; Paciente politraumatizado; Protocolo ABCDE; Diagnóstico por imagem; Reposição volêmica.

Como Citar

Abreu Santana , A., Grando Piva, L., Oliveira Alencar da Silva, Álvaro F., Pinto Marian, B., de Souza Magana, G., Silva Andrade, L., Lugnani Lopes , G., Lacerda Pontes, P. D., Chierice, A. L. A., Amaral, M. V. H., Trani , V. P., & Guerra, T. D. A. (2024). ABORDAGEM INICIAL AO PACIENTE POLITRAUMATIZADO: ESTRATÉGIAS E ATUALIZAÇÕES EM URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 2476–2487. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p2476-2487

Resumo

O manejo inicial do paciente politraumatizado é um desafio complexo nas áreas de urgência e emergência, exigindo uma abordagem estruturada e baseada em protocolos atualizados para garantir a sobrevivência e reduzir sequelas. O protocolo ABCDE continua a ser a abordagem central, proporcionando uma avaliação sistemática das vias aéreas, respiração, circulação, déficit neurológico e exposição. O uso de tecnologias de diagnóstico por imagem, como ultrassonografia focada para trauma (FAST) e tomografia computadorizada, tem facilitado a detecção precoce de lesões fatais, permitindo intervenções mais rápidas. Além disso, as estratégias de reposição volêmica e controle de hemorragias, como a reposição guiada por metas e o uso de agentes hemostáticos, têm demonstrado ser eficazes na estabilização do paciente. O monitoramento contínuo em unidades de terapia intensiva tem mostrado-se fundamental para evitar complicações e melhorar os desfechos clínicos. Este estudo revisa as práticas atuais e as inovações no manejo do paciente politraumatizado, destacando a importância da adoção de protocolos baseados em evidências e da utilização de tecnologias avançadas para otimizar o atendimento e reduzir a mortalidade.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p2476-2487
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