EFICÁCIA DOS ANTIPSICÓTICOS DE SEGUNDA GERAÇÃO NA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DA ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO SISTEMATIZADA
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Palavras-chave

Antipsicóticos de segunda geração, esquizofrenia, sintomas negativos, sintomas cognitivos, eficácia terapêutica, intervenção psicossocial.

Como Citar

João Guilherme de Holanda Melo, Tales Lira Olivier Brasilino, Ayron Abraão César Xavier, Eveline Alana Seidel, Aliandro Willy Duarte Magalhães, João Alberto Dalla Vechia, Izadora dos Santos Albuquerque, Luiza Ribeiro Moura Faria, Ana Patricia Santiago Protásio, Karolline Pena Cerqueira, & Virgínia de Castro Lima. (2024). EFICÁCIA DOS ANTIPSICÓTICOS DE SEGUNDA GERAÇÃO NA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DA ESQUIZOFRENIA: UMA REVISÃO SISTEMATIZADA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(11), 2853–2861. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p2853-2861

Resumo

A esquizofrenia é uma condição psiquiátrica crônica e debilitante que afeta milhões de pessoas globalmente, caracterizada por sintomas psicóticos, negativos e cognitivos que impactam severamente a funcionalidade e a qualidade de vida dos pacientes. Este estudo revisa sistematicamente a eficácia dos antipsicóticos de segunda geração (APSG) no manejo da esquizofrenia, com ênfase na redução de sintomas e na melhoria da adesão ao tratamento, ao considerar a tolerabilidade aprimorada desses fármacos em relação aos antipsicóticos de primeira geração (APFG). A análise incluiu ensaios clínicos, meta-análises e revisões publicadas entre 2015 e 2023, evidenciando que os APSG, como risperidona, olanzapina e quetiapina, proporcionam reduções significativas nos sintomas negativos e leves benefícios cognitivos, o que não é geralmente observado com os APFG. Apesar das vantagens clínicas, os APSG apresentam efeitos colaterais metabólicos, como ganho de peso e alterações no perfil lipídico, que limitam seu uso prolongado. Para otimizar os desfechos, destaca-se a relevância da combinação de APSG com intervenções psicossociais, que demonstraram reduzir as taxas de recaída e promover uma recuperação funcional mais completa. A revisão conclui que os APSG, quando bem monitorados e individualizados conforme o perfil do paciente, oferecem uma abordagem terapêutica mais eficaz para o manejo da esquizofrenia, ao passo que recomenda pesquisas futuras que explorem estratégias para mitigar os efeitos adversos metabólicos e avaliem o impacto de tratamentos combinados em longo prazo.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n11p2853-2861
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Copyright (c) 2024 João Guilherme de Holanda Melo, Tales Lira Olivier Brasilino, Ayron Abraão César Xavier, Eveline Alana Seidel, Aliandro Willy Duarte Magalhães, João Alberto Dalla Vechia, Izadora dos Santos Albuquerque, Luiza Ribeiro Moura Faria, Ana Patricia Santiago Protásio, Karolline Pena Cerqueira, Virgínia de Castro Lima