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RESUMO
A biossegurança na prática odontológica é essencial para o controle de infecções cruzadas, garantindo um ambiente seguro tanto para pacientes quanto para profissionais de saúde. Medidas como esterilização rigorosa, uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), higienização correta das mãos e desinfecção de superfícies e instrumentos são práticas fundamentais para a redução da carga microbiana e prevenção de contaminações. A classificação de materiais em artigos críticos, semicríticos e não críticos permite a escolha de técnicas específicas de desinfecção e esterilização conforme o nível de risco, otimizando a proteção contra agentes infecciosos. A utilização de produtos eficazes e biodegradáveis, como o ácido peracético, demonstra uma alternativa viável e segura para a desinfecção de instrumentos odontológicos, sendo uma opção que alia segurança microbiológica e baixo impacto ambiental.A educação continuada dos profissionais e o cumprimento disciplinado dos protocolos de biossegurança são primordiais para mitigar riscos de infecção e assegurar a qualidade no atendimento odontológico. As evidências mostram que práticas simples, como a higienização das mãos, podem reduzir drasticamente a incidência de infecções associadas aos cuidados de saúde, enquanto o uso adequado de EPIs minimiza a exposição a agentes patogênicos, aumentando a segurança ocupacional. Dessa forma, o comprometimento com a biossegurança não só protege os indivíduos, mas também promove a confiabilidade e eficácia dos tratamentos odontológicos.
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