Resumo
A evolução das resinas compostas na odontologia proporcionou materiais com maior durabilidade e estética, podendo ser utilizadas tanto para pequenas quanto para grandes restaurações. A utilização das resinas compostas, mantendo as particularidades de cada paciente e também aliadas a técnica de estratificação, nos assegura de que o resultado final seja cada vez mais estético e próximo ao dente natural. A fluorescência é a capacidade dos materiais, de absorverem luz ultravioleta e emitirem luz visível, conferindo brilho e vitalidade. Na odontologia, essa propriedade é essencial para restaurar a estética dos dentes, já que simula o comportamento óptico natural da dentição, tornando restaurações mais imperceptíveis e naturais. Este estudo experimental utilizou 12 corpos de prova de resina composta nanohíbrida de esmalte (Llis FGM Dental Group, Joinville-SC, Brasil) nas cores EA1 e DA2. As amostras foram preparadas com espessuras de 1,0 mm, 1,5 mm e 2,0 mm em matrizes de aço. A fotopolimerização foi realizada com um fotopolimerizador (Radii-cal SDI) (Victoria-Austrália) em ambas as faces das amostras. Para a avaliação, os corpos de prova foram iluminados por lâmpada UV em câmara escura, e um avaliador simples-cego analisou a fluorescência relativa. A análise subjetiva resultou em um ranking das amostras quanto ao grau de fluorescência, permitindo a comparação entre diferentes espessuras de resina de esmalte. Os dados foram tabulados e fluorescência os resultados obtidos após uma análise cuidadosa das amostras de resina de esmalte, avaliadas cada uma três vezes em três posições diferentes, não apresentaram diferenças visuais significativas na fluorescência ao variar a espessura da resina de esmalte . Após 7 dias, foi realizado uma nova análise que constatou que não houve diferenças visíveis das amostras, mostrando que a espessura da resina de esmalte, não influencia significativamente na fluorescência da resina de dentina.
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