Resumo
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética do coração caracterizada pelo espessamento anormal do músculo cardíaco, principalmente do septo interventricular, o que pode dificultar a circulação sanguínea. Essa condição afeta a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficiente e é frequentemente associada a sintomas como falta de ar, dor no peito, palpitações e, em casos graves, arritmias e morte súbita. A CMH é comumente hereditária, com padrão de transmissão autossômico dominante. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado, que incluem medicamentos, intervenções cirúrgicas e dispositivos como cardiodesfibriladores, são essenciais para controlar a progressão da doença. Essa revisão de literatura foi realizada por meio de publicações científicas encontradas nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Public Medline (PubMed), Portal de Periódicos CAPES e Scientific Electronic Library Online (SciELO), sem restrição de período. Foram também consultados os sites oficiais do Ministério da Saúde e a literatura cinzenta. A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) é uma doença genética com ampla variabilidade clínica, exigindo diagnóstico precoce e tratamento personalizado para otimizar o prognóstico. Com avanços nos métodos diagnósticos e terapêuticos, como betabloqueadores, cirurgia de miectomia e dispositivos como o cardiodesfibrilador implantável, muitos pacientes podem ter boa qualidade de vida. A gestão da doença também envolve acompanhamento contínuo e, em alguns casos, apoio psicológico e aconselhamento genético. O controle eficaz da CMH depende de um manejo multidisciplinar, visando minimizar complicações graves como arritmias e morte súbita, e melhorar a saúde geral dos pacientes afetados.
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