Resumo
A polifarmácia, caracterizada pelo uso simultâneo de múltiplos medicamentos, é comum entre idosos devido à alta prevalência de doenças crônicas que exigem tratamentos contínuos. Embora necessária para o manejo de condições de saúde complexas, a polifarmácia apresenta riscos significativos, como interações medicamentosas adversas e efeitos colaterais, que podem comprometer a qualidade de vida dos idosos. O objetivo geral desta pesquisa foi explorar as abordagens para o manejo da polifarmácia na terceira idade, identificando estratégias para minimizar os riscos associados. Foi realizado uma revisão de literatura qualitativa, com busca de artigos publicados entre 2020 e 2024 nas bases de dados Lilacs, periódicos Capes e Scielo. Os critérios de inclusão abrangeram estudos que abordassem diretamente a polifarmácia em idosos e os riscos associados ao uso de múltiplos medicamentos. A pesquisa revelou que a polifarmácia é frequentemente necessária devido às comorbidades comuns em idosos, mas que a falta de coordenação entre os profissionais de saúde e a complexidade dos regimes terapêuticos aumentam os riscos de interações adversas. Foram destacadas diretrizes como a desprescrição, a revisão regular dos medicamentos e a educação dos pacientes e cuidadores como estratégias essenciais para um manejo seguro da polifarmácia. O estudo conclui que a implementação dessas práticas pode melhorar a qualidade de vida dos idosos, promovendo um uso racional e seguro dos medicamentos.
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