ABORDAGEM E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL
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Palavras-chave

Patent ductus arteriosus
PePersistent ductus arteriosus

Como Citar

Arthur Fidelis dos Santos, W., Felipe Mesquita Andrade , A., Júlia de Barros, F., de Andrade Maldonado Aires, L., Dalla Bernardina Casotte , M., Maria Félix Bonfim, J., Ribeiro, J., & Virginia Borges Souza de Aquino Coelho, D. (2024). ABORDAGEM E TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA PERSISTÊNCIA DO CANAL ARTERIAL. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 4562–4576. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p4562-4576

Resumo

O canal arterial (CA) é um vaso importante, responsável por redirecionar o sangue do ventrículo direito para aorta descendente no feto. Com o nascimento, o CA sofre estímulos fisiológicos gerando uma constrição do vaso. Algumas cardiopatias congênitas se dão pela malformação nas estruturas do coração resultando em uma disfunção hemodinâmica cardiovascular, dentre elas a maior ocorrência é da persistência do canal arterial (PCA), onde é a dificuldade do fechamento do canal arterial nos recém nascidos. Este artigo tem por objetivo realizar uma varredura na literatura médica para compreender detalhadamente a fisiopatologia da PCA para o desenvolvimento de estratégias diagnósticas eficazes e abordagens terapêuticas adequadas. Foi realizada uma revisão bibliográfica integrativa, utilizando como motores de busca as bases de dados e definição dos descritores com finalidade de filtrar os dados. Desse modo, a revisão desses artigos mostra uma relação entre a persistência do canal arterial com a idade gestacional, especialmente em idade gestacional inferior a 28 semanas, a prevalência ocorre devido à imaturidade estrutural e funcional do canal arterial que se mantém aberto para suprir a circulação fetal, sendo assim necessário intervenção e condutas eficazes, que deve seguir um protocolo escalonado, capaz de evoluir de tratamento farmacológico até procedimento cirúrgico. Na qual a escolha deve ser compatível com as condições clínicas do paciente para um bom desfecho clínico.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p4562-4576
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