Palavras-chave
Atenção Integral, Pacientes Críticos, Urgência e Emergência
Terapia Intensiva
Como Citar
Resumo
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente desafiador onde pacientes graves necessitam de suporte avançado. Nesse contexto, as complicações incluem estado hipercatabólico extremo, perda rápida de massa muscular, comprometimento funcional e disfunção sistêmica. Os esteróides anabolizantes androgênicos (EAAs) surgem como uma terapia complementar para preservar a massa muscular e melhorar a recuperação funcional, mitigando os efeitos da sarcopenia em estados críticos. O estudo explora as evidências sobre os EAAs, seus benefícios e riscos, e novas direções para seu uso em terapia intensiva. Trata-se de uma revisão retrospectiva nas bases de dados PubMed, Scopus e Embase, utilizando descritores relacionados e aplicando o operador booleano “AND”. Os critérios de exclusão incluíram artigos não relevantes a temática e publicações fora do período de 2004 a 2024. Os achados evidenciam a necessidade de equilibrar os benefícios e riscos dos EAAs, a seleção cuidadosa dos pacientes e o monitoramento contínuo como peças fundamentais para garantir resultados efetivos. A eficácia dos esteróides está ligada à preservação da massa muscular e à aceleração da recuperação em estados catabólicos severos. Desse modo, o uso de EAAs em pacientes críticos pode melhorar a recuperação funcional e reduzir a morbimortalidade relacionada à perda muscular nas UTIs, no entanto deve ser avaliado de forma cautelosa e individualizada. As novas abordagens, preconizam os agentes seletivos associado ao tratamento personalizado, visando tornar o uso mais seguro e eficaz, sendo ainda necessário mais estudos para determinar seu papel nos cuidados intensivos.
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