SINDROME DO CHOQUE TOXICO ESTREPTOCÓCICA COM FOCO INICIAL EM REGIÃO OROFARINGE: UM ESTUDO DE CASO
PDF

Palavras-chave

Infectologia, Evolução dos Cuidados Críticos, Tonsilite

Como Citar

PORTELA DE AZEVEDO, A., MORAES DE MATTOS , H., DI LORENZO , C., FLORES , M. G., ALVES DE PINHO , A., CARNEIRO DA COSTA, W. B., SUELLEN SILVA MACIEL, K. S., DA SILVA BENTO, M. D. N., DE SOUZA RAMOS, D., POLARI DE LIMA, N., DA CUNHA TEIXEIRA DE SOUZA, G., & MARANHÃO DA CRUZ, W. M. (2024). SINDROME DO CHOQUE TOXICO ESTREPTOCÓCICA COM FOCO INICIAL EM REGIÃO OROFARINGE: UM ESTUDO DE CASO. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 3090–3102. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p3090-3102

Resumo

Introdução: A síndrome do choque tóxico pode ocorrer depois de muitas infecções de tecidos moles por estreptococos ou estafilococos. Objetivo: descrever um estudo de caso sobre a síndrome do cheque toxico estreptocócica com foco inicial em região orofaringe. Metodologia: Estudo descritivo com levantamento de informações secundarias existentes no prontuário eletrônico de uma paciente. Estudo de caso: Sexo feminino, 17 anos, com quadro de astenia, exantema, náuseas, vômitos, febre persistente, odinofagia, pele em lixa d´água, sinal de Filatov e insuficiência respiratória. Tem diagnostico de choque tóxico estreptocócico com foco na região orofaringe. Apresentou dois episódios de síncope, hipotensão refratária a volume. Exames laboratoriais já mostravam Azotemia. Usou Norepinefrina 0,4 mcg/kg/min e também oxigênio suplementar. Evoluiu com piora do choque sendo submetida a suporte de ventilação mecânica. O choque distributivo que a fez necessitar de norepinefrina e adrenalina, foi resolvido em 72 horas. Foi necessário uso de imunoglobulina humana por 3 dias como também antibioticoterapia. Mau estado geral, mas lúcida e orientada, taquidispneica em ar ambiente (SpO2 81%), acianótica, anictérica, quente ao toque. Após cinco dias evoluiu com nova piora pulmonar. Após 24 horas desse quadro, teve considerável melhora clínica e dos parâmetros ventilatórios, e com isso foi retirado o suporte de ventilação mecânica. Apresentou delirium com ideações persecutórias e neuropatia do doente crítico. Programada transferência para clinica medica para continuidade do tratamento. Os registros da psicologia informam paciente com humor eutímico. Recebeu alta, sem sequelas, por melhora clínica do quadro. Conclusão: A rapidez em que recebeu ajuda medica e a neutralização da bactéria em tempo hábil, fez com que a mesma recebesse alta sem qualquer sequela.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p3090-3102
PDF

Referências

OPAS. Organização Panamericana de Saude. Alerta epidemiológico: Doença invasiva causada por estreptococo do grupo A-28 de novembro de 2023. https://www.paho.org/pt/documentos/alerta-epidemiologico-doenca-invasiva-causada-por-estreptococo-do-grupo-28-novembro-2023

CARVALHO, H T et al. Diagnóstico e tratamento da síndrome do choque tóxico estreptocócico em unidade de terapia intensiva pediátrica: relato de caso. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 31, p. 586-591, 2020. https://www.scielo.br/j/rbti/a/hcFftDxcdZywP86RPbqRxhN/?format=html

SANTIAGO, M C L et al. Pesquisa de Staphylococcus Coagulase positiva produtor da toxina 1 da síndrome do choque tóxico (TSST-1) em amostras de Queijo Minas artesanal. 2019. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/31153

FARIAS, P V S F et al. Cuidados com a pele na síndrome do choque tóxico: relato de caso. Estima–Brazilian Journal of Enterostomal Therapy, v. 22, 2024. https://www.revistaestima.com.br/estima/article/view/1461

DA COSTA, M A R et al. Infecções associadas à utilização de coletores menstruais: uma análise profunda com enfoque na síndrome do choque tóxico. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 24, n. 2, p. e15057-e15057, 2024. https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/15057

ROJAS, Jennifer; ACOSTA, Damaris; YANES, Andreina. Síndrome de shock tóxico estreptocócico. A propósito de un caso. Vitae, n. 78, 2019. http://saber.ucv.ve/ojs/index.php/rev_vit/article/view/25173

GUTIÉRREZ SÁNCHEZ, A M et al. Síndrome de shock tóxico estreptocócico. Pediatría Atención Primaria, v. 22, n. 85, p. 59-62, 2020. https://scielo.isciii.es/scielo.php?pid=S1139-76322020000100014&script=sci_arttext

CUNHA, O et al. Fasceíte necrotizante e síndrome de choque tóxico estreptocócico numa criança com varicela. Nascer e Crescer, n. 20 (2), p. 82-84, 2011. https://repositorio.ul.pt/handle/10451/42247

FERNÁNDEZ, Arturo Cadena et al. Síndrome de choque tóxico por Staphylococcus aureus. An Med (Mex), v. 63, n. 2, p. 129-133, 2018. https://www.researchgate.net/profile/Celso

PACHECO, J A et al. Impacto da infecção puerperal nos indicadores de mortalidade materna: uma revisão da literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 4, p. 14864-14876, 2023. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61392

COSTA, CR et al. Morbimortalidade materna e perinatal associadas à infecção por streptococcus agalactiae: revisão bibliográfica. Revista Eletrônica de Ciências Humanas, Saúde e Tecnologia, v. 1, n. 09, p. 82-96, 2016. https://revista.fasem.edu.br/index.php/fasem/article/view/98

DE VASCONCELLOS PEREIRA, I et al. Atualização sobre etiologia e terapia das infecções cervicofaciais de origem odontogênica. Revista Fluminense de Odontologia, 2019.

CARAM, F V et al. Colonização de Streptococcus do grupo b em mulheres gestantes e a importância da prevenção e tratamento: estudo de revisão. Seminário Transdisciplinar da Saúde, n. 06, 2018. https://scholar.google.com.br/scholar?start=50&q=infec%C3%A7%C3%A3o+por+streptococco+grupo+a&hl=pt-BR&as_sdt=0,5

SILVA, K S et al. Streptococcus agalactiae como agente causador de doença invasiva neonatal: uma revisão. 2024. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55728

NASCIMENTO, B et al. Meningite Bacteriana: Revisão de Literatura. Revista Ensaios Pioneiros, v. 6, n. 1, 2022. https://revistaensaiospioneiros.usf.edu.br/ensaios/article/view/266

BARBOSA, A M A et al. Amigdalite Estreptocócica: Protocolo de investigação e tratamento. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 5, p. 14951-14957, 2020. https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/18628

PEREIRA, C O et al. Diagnóstico y tratamiento de la faringitis aguda. ¿Hay alguna ventaja en la pauta de antibióticos de 10 días?”, Anales de Pediatría, vol 88, 6, 2018, Pages 335-339, ISSN 1695-4033, http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S169540331730276X

PÉREZ, R P et al. Actualización del documento de consenso sobre el diagnóstico y tratamiento de la faringoamigdalitis aguda, Anales de Pediatría, 2020, ISSN 1695-4033, http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1695403320301843

CAG, Yakup et al. “Association Between Rapid Antigen Testing and Antibiotic Use and Accuracy of Peripheral Blood Parameters in Detecting Group A Streptococcus in Children With Tonsillopharyngitis.” Frontiers in pediatrics vol. 7 322. 2 Aug. 2019, doi:10.3389/fped.2019.00322

BARBOSA, J F S et al. Complicações sistémicas da amigdalite. 2019. Dissertação de Mestrado. Universidade de Lisboa (Portugal). https://www.proquest.com/openview

Pode ser em ABNT ou VANCOUVER

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2024 ARIMATÉIA PORTELA DE AZEVEDO, HERCULESS MORAES DE MATTOS , CHRISTIANNI DI LORENZO , MARCOS GABRIEL FLORES , ALEX ALVES DE PINHO , WILGNER BRENDO CARNEIRO DA COSTA, KÁTIA SUELLEN SUELLEN SILVA MACIEL, MARIA DE NAZARÉ DA SILVA BENTO, DANIEL DE SOUZA RAMOS, NAJARA POLARI DE LIMA, GABRIEL DA CUNHA TEIXEIRA DE SOUZA, WALKIRIA MARIA MARANHÃO DA CRUZ

Downloads