TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE: UMA ABORDAGEM SOBRE DIAGNÓTISCO E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS.
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Palavras-chave

Desatenção. Hiperatividade. Impulsividade. Qualidade de vida

Como Citar

Silva , L. R. da, Holanda, B. A., Pereira , Y. de A., Filho, C. A. M., Villarim , P. da C. M. R., & Antunes, M. C. F. F. (2024). TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADE: UMA ABORDAGEM SOBRE DIAGNÓTISCO E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(10), 1105–1113. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p1105-1113

Resumo

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurodesenvolvimental que afeta funções cognitivas e comportamentais, impactando a vida escolar, profissional e social de quem o apresenta. As principais características incluem desatenção, marcada pela dificuldade de focar em tarefas, esquecer compromissos e cometer erros por distração; hiperatividade, com comportamentos agitados, dificuldade de ficar parado e inquietação física e mental; e impulsividade, expressa em ações impensadas, dificuldade de aguardar a vez e interromper conversas ou atividades. O TDAH pode se manifestar de três formas: predominantemente desatento, predominantemente hiperativo/impulsivo ou em uma combinação dos dois tipos.

As causas do TDAH são multifatoriais, envolvendo fatores genéticos, ambientais e alterações neuroquímicas, como a disfunção na regulação da dopamina, neurotransmissor relacionado à motivação e ao prazer. O diagnóstico é clínico, baseado na observação do comportamento ao longo do tempo e em diferentes contextos, além da avaliação dos sintomas pelo histórico do paciente. Não existe um exame laboratorial que confirme o transtorno.

O tratamento do TDAH é multidisciplinar e pode incluir medicação, principalmente com o uso de psicoestimulantes como metilfenidato e anfetaminas, além de intervenções psicoterapêuticas, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), que ajuda a gerenciar os sintomas, melhorar o foco, organizar atividades e controlar impulsos. Além disso, ajustes no estilo de vida, como estabelecer rotinas, praticar exercícios físicos e técnicas de gerenciamento do tempo, podem ser eficazes. Embora não tenha cura, o tratamento adequado melhora significativamente a qualidade de vida dos pacientes.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n10p1105-1113
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