TRATAMENTO CIRÚRGICO DA COLECISTITE AGUDA

Resumo

Introdução: A colecistite aguda (CA) é uma inflamação aguda da vesícula biliar, em virtude, normalmente, da obstrução da saída da bile por um cálculo. Os fatores de risco envolvidos podem ser prematuridade, sepse, cirurgias abdominais, anomalias anatômicas do sistema biliar, obesidade e síndrome de Down. A colecistite pode ser classificada em grau I (leve), grau II (moderado) e grau III (grave). O diagnóstico se baseia nas manifestações clinicas, exames laboratoriais e de imagem. O tratamento e manejo adequado dessa doença se faz importante para melhora do prognóstico do paciente. Objetivo: Analisar a importância do tratamento cirúrgico da colecistite para o prognóstico do paciente. Método: Trata-se de uma revisão integrativa dos últimos 5 anos, do período de 2019 a 2024, utilizando a base de dados da  Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medline. Os descritores utilizados para busca foram: "colecistectomia" "tratamento" "colecistite" "manejo". Foram encontrados 54 artigos, sendo eles submetidos aos critérios de seleção. Os critérios de inclusão foram artigos disponibilizados na íntegra e que se relacionavam à proposta estudada. Resultado e Discussão: A colecistectomia laparoscópica é uma das principais técnicas escolhidas para realização cirúrgica da doença. Essa técnica é recomendada de modo precoce (<72 horas de sintomas) nos pacientes CA  leve a moderada. A CA grave sem comorbidades significativas, pode-se iniciar com colecistectomia. Pacientes com essa gravidade com comorbidades se recomenda a drenagem. O tratamento cirúrgico é a primeira opção de tratamento, uma vez que apresenta a cura definitiva e evita a possibilidade de recorrência da doença.  Estudos apontam uma redução da mortalidade com a escolha do tratamento cirúrgico. Conclusão: Nessa perspectiva, evidencia-se a importância do tratamento cirúrgico para diminuir a morbimortalidade e melhorar o prognóstico do paciente.