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RESUMO
Introdução: O artigo discute o crescimento das tecnologias médicas e seu impacto nas cirurgias, destacando a importância da gestão adequada de incisões para prevenir infecções do sítio cirúrgico (ISSC), uma complicação frequente que afeta de 2 a 5% das cirurgias. A adoção de abordagens como a recuperação aprimorada após a cirurgia (ERAS) visa minimizar incisões e focar nos cuidados pós-operatórios para melhorar a cicatrização e reduzir infecções. O uso de curativos evoluiu para materiais que, além de cobrir a ferida, também promovem a cicatrização e protegem contra infecções.
Metodologia: O estudo adotou uma revisão sistemática e meta-análise baseada em dados de 10 anos coletados de bancos como PubMed e LILACS. Focou em cirurgias de grande porte e práticas inovadoras, como o uso de curativos avançados e protocolos otimizados de esterilização. A pesquisa destacou a importância de equipes multidisciplinares, como cirurgiões e infectologistas, para uma prevenção eficaz de ISSC.
Resultados e Discussão: O processo de seleção rigorosa incluiu 150 estudos iniciais, sendo que 5 foram analisados em profundidade. A meta-análise revelou que curativos de silicone com vitamina E e mupirocina foram os mais eficazes na redução de ISSC. Embora outros curativos, como os à base de prata, não tenham mostrado eficácia significativa, a análise evidenciou a necessidade de mais estudos robustos para validar esses resultados, considerando fatores econômicos e clínicos.
Considerações Finais: O estudo conclui que, embora alguns curativos avançados mostrem eficácia na redução de ISSC, a falta de estudos com maior rigor metodológico e maior escala limita as conclusões. Futuros ensaios clínicos devem focar na escolha personalizada de curativos, considerando o tipo de cirurgia e as condições do paciente, além de investigar aspectos econômicos e o tempo ideal de uso. Isso poderá contribuir para o desenvolvimento de diretrizes mais eficazes para prevenir infecções em cirurgias de grande porte.
Referências
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