COLECISTECTOMIA: UM ESTUDO SOBRE AS PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DESSE PROCEDIMENTO

Resumo

A colecistectomia é um procedimento cirúrgico destinado à remoção da vesícula biliar, frequentemente indicado no tratamento de condições como colelitíase, colecistite aguda e crônica, e complicações associadas. A escolha entre as abordagens cirúrgicas depende de diversos fatores, incluindo a gravidade da condição, a presença de complicações e a saúde geral do paciente. A abordagem aberta é associada a um tempo de recuperação mais prolongado e maior dor pós-operatória, além de uma maior taxa de complicações como infecção de ferida e herniação incisional. No entanto, em situações complexas, pode proporcionar uma visualização mais direta e abrangente da área afetada. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, a qual investigou sobre complicações da colecistectomia, pela coleta de dados nas plataformas PubMed, LILACS, Periódicos CAPES, EMBASE e Scielo, dos últimos 5 anos. Assim, apesar da colecistectomia laparoscópica ser um procedimento seguro com baixo índice de mortalidade, a ocorrência de complicações pós-operatórias é um fator relevante que pode impactar significativamente os resultados e custos associados ao tratamento. A contínua evolução das técnicas de imagem e a melhor compreensão dos fatores de risco são essenciais para a melhoria dos resultados clínicos. Recomenda-se a realização de estudos adicionais com amostras maiores e a implementação de protocolos padronizados de avaliação pré e pós-operatória para aprimorar a detecção e o manejo das complicações, com o objetivo de aumentar a segurança e eficácia da colecistectomia laparoscópica.