Neurocirurgia de Emergência em Gestantes com Tumores Hipofisários.
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Palavras-chave

Ginecologia, alto risco, Neurologia.

Como Citar

Maria Gabriela Cararo Cabral, Eduardo Lourega Carneiro, Pedro Henrique Caroca Cavalcante dos Santos, Palloma Parry Carneiro, Arlan Arcanjo Angelo Milani, Luiza de Oliveira Engelmann, Guilherme da Costa Amorim, Julia Bretas Borges Lopes, Camila Puton, Maria Eduarda Borges Hummel, Michael Vítor da silva, Bruna Veras Juntolli, Adriano de Oliveira Sousa, Bruno Carvalho Diniz, & Laura Maria Holanda Maranhão. (2024). Neurocirurgia de Emergência em Gestantes com Tumores Hipofisários. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(9), 3044–3062. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p3044-3062

Resumo

Introdução: O tumor hipofisário consiste em um crescimento anormal da glândula pituitária e pode estar associado à hiperprolactinemia e à acromegalia. Este é um evento pouco comum, visto que, em gestantes com tumores hipofisários, o macroadenoma foi encontrado em cerca de 24% dos casos, e em relação à acromegalia, um estudo no Reino Unido revelou apenas 3 gestantes com essa condição, dentre as 71 estudadas com tumor hipofisário. Este estudo tem como objetivo relatar um caso de macroadenoma hipofisário associado à hiperprolactinemia e acromegalia em uma mulher que estava grávida. Metodologia: foi realizado um estudo observacional de braço único, no qual foram analisados o histórico da paciente e os resultados de exames complementares (laboratoriais e de imagem). Relato do caso: uma gestante de 24 anos com um macroadenoma pituitário concomitante. Ela foi submetida previamente à cirurgia transesfenoidal e tratada com cabergolina e octreotida, porém sem remissão completa dos sintomas. Resultados e discussão: a paciente desenvolveu diabetes e hipertensão durante a gestação, além de ruptura prematura de membranas. Sabe-se que a acromegalia pode levar ao desenvolvimento de diabetes e hipertensão gestacional, porém a ruptura prematura de membranas não está documentada como uma complicação direta da acromegalia ou hiperprolactinemia. Conclusões: é de extrema importância um diagnóstico precoce para um tratamento e acompanhamento adequados de pacientes com macroadenoma, visando melhorar a qualidade de vida, prevenir complicações e evitar intercorrências durante a gestação

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p3044-3062
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