IMPACTO DA VIOLÊNCIA OBSTETRA NA SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL DA MULHER
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Palavras-chave

Violência obstétrica; Trabalho de parto; Humanização; Direitos da mulher.

Como Citar

Nascimento, M. E. B. do, Lopes, M. E. C., Mendes, A. E. S., Sousa, M. M., Barros, R. C. L. de, Santos, S. M. F. dos, Datsch, M. R., Ferreira, F. G. de S., Araújo, A. V. C., Silva, A. B. B. e, Brito, L. L. M. de S., Moraes, M. C. F. M. de, & Barboza, C. S. D. (2024). IMPACTO DA VIOLÊNCIA OBSTETRA NA SAÚDE FÍSICA E EMOCIONAL DA MULHER. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(9), 2404–2412. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p2404-2412

Resumo

A experiência do parto é muitas vezes caracterizada por dor, sofrimento, desconforto e agressividade. Com efeito, além de intervenções desnecessárias e/ou dolorosas, também são comuns restrições cientificamente insustentáveis ​​e atitudes profissionais que constituem violência obstétrica, seja física, psicológica ou verbal. Portanto, o objetivo deste estudo visa compreender e relatar a vivência de uma mulher vítima de violência obstétrica, seus acontecimentos e suas consequências físicas e psicológicas. Como a elaboração de um folheto informativo para distribuir informações às gestantes desde o pré-natal. De natureza qualitativa, o trabalho desenvolvido baseia-se na pesquisa de casos clínicos de natureza exploratória e descritiva. O estudo contou com a participação de uma mulher que sofreu violência durante o parto, o que serviu de base para este estudo. A metodologia utilizada para coleta de informações foi um questionário desenvolvido pelos autores e aplicado pessoalmente, contendo 47 questões divididas em três blocos: antes do parto, parto e após o parto. No relato feito pela participante da pesquisa sobre os momentos vivenciados durante o parto, destacam-se as práticas, dores e sofrimentos decorrentes da falta de informação sobre seus direitos durante o parto. Portanto, parece que as consequências da violência obstétrica podem deixar vestígios que perduram por anos, físicos e psicológicos.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p2404-2412
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