Prevalência das doenças crônicas das amígdalas e adenoides: uma avaliação epidemiológica e clínica
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Palavras-chave

Doenças crônicas das amígdalas e adenóides, Internações, Epidemiologia

Como Citar

Nunes, G. de S. F. B., Leiros, J. F. G. de, Biesdorf, A. L. C., Paz, F. M. M. L. M. da, Abucater, J. V. F. G., Ribeiro, T. P., Tramontin, K. M., Beauchemin, S. A. da S., Feitoza, F. de M., Oliveira, N. V. de, Araújo, M. P. de, Almeida, A. M. de, & Guimarães, H. H. dos S. D. (2024). Prevalência das doenças crônicas das amígdalas e adenoides: uma avaliação epidemiológica e clínica. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(9), 2091–2101. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p2091-2101

Resumo

As internações causadas por doenças crônicas das amígdalas e adenóides representam um desafio significativo para os sistemas de saúde, refletindo a gravidade e a persistência dessas condições. Essas doenças, que frequentemente afetam crianças, levam a hospitalizações devido a infecções recorrentes e complicações como obstrução respiratória e abscessos. A análise das internações revela padrões importantes sobre a prevalência regional, a faixa etária mais afetada e a natureza dos atendimentos. Com a predominância de internações eletivas e um aumento recente, entender esses dados é crucial para aprimorar estratégias de prevenção e manejo, otimizando o cuidado e reduzindo a necessidade de hospitalizações emergenciais. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi descrever um panorama epidemiológico das internações causadas por doenças crônicas das amígdalas e adenóides no Brasil, no período de 2019 a 2023. Este é um estudo de séries temporais, que usou dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH) do DATASUS. Essa fonte abrangente oferece uma visão detalhada das internações causadas por doenças crônicas das amígdalas e adenóides no Brasil. As análises das internações por doenças crônicas das amígdalas e adenóides revelam um aumento de 3,5% nas hospitalizações nos últimos cinco anos, com um pico em 2023, sugerindo uma recuperação após a pandemia. A predominância de internações nas regiões Sudeste e Sul, e entre homens brancos e crianças de 5 a 9 anos, reflete padrões específicos possivelmente relacionados a fatores socioeconômicos e ambientais. A alta porcentagem de internações eletivas indica tratamento planejado, mas a significativa proporção de casos de urgência destaca a necessidade de monitoramento precoce. Esses dados ressaltam a importância de estratégias de prevenção e ajuste de recursos de saúde para melhorar o manejo e reduzir complicações.

 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p2091-2101
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Copyright (c) 2024 Gabriela de Souza Farias Brandão Nunes, João Flávio Guimarães de Leiros, Anna Laura Carniel Biesdorf, Felipe Manoel Moreira Lima Matias da Paz; João Vitor Fernandes Gonçalves Abucater; Tássia Peixoto Ribeiro, Katherine Mangili Tramontin, Senenje Afonso da Silva Beauchemin, Filipe de Melo Feitoza, Nathália Vasconcelos de Oliveira, Marcelo Pereira de Araújo, Andressa Maia de Almeida, Hugo Henrique dos Santos Dantas Guimarães