ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INTERNAÇÕES POR CÂNCER DE CÓLON NO BRASIL ENTRE 2013 E 2023
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Palavras-chave

câncer
cólon
internações

Como Citar

Seckim, J. S., Lorenzoni , S. M. M., Guimarães , E. G., Boechat , L. B. A., Silveira , M. F. S., & Silva , A. B. da. (2024). ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE INTERNAÇÕES POR CÂNCER DE CÓLON NO BRASIL ENTRE 2013 E 2023 . Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(9), 1132–1138. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p1132-1138

Resumo

INTRODUÇÃO: O câncer de cólon é um tumor localizado no intestino grosso que, assim como outros tipos de câncer, tem como fisiopatologia a produção excessiva e desordenada de células. Várias hipóteses são consideradas para explicar o aumento gradativo desse tipo de câncer e a mudança de público: indivíduos saudáveis com menos de 50 anos estão sendo cada vez mais acometidos. O câncer de colón tem variadas formas de manifestação, desde assintomático a sintomas gastrointestinais e, ao exame físico e laboratorial, os principais achados são massa abdominal palpável e anemia. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal descritivo, de abordagem quantitativa, baseado na coleta de dados presentes no departamento de informática do Sistema Único de Saúde (SIH/DATASUS), do Ministério da Saúde associado ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde por meio do endereço eletrônico. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Ao analisar o número de internações por sexo no Brasil, totalizam 383.799 internações, com predomínio no sexo feminino, com 50,81% dos casos. Com relação ao número de internações por idade, com um total de 383.799 internações, o estudo demonstrou maior prevalência de casos entre a faixa etária de 60 a 69 anos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir dessa análise, pode-se afirmar que a região Sudeste é a mais significativa quanto aos casos notificados de câncer de cólon e que o maior acometimento é entre 60 e 69 anos e no sexo feminino. Evidencia-se o aumento da frequência desta patologia em todo o país, o que demonstra a necessidade de um rastreamento precoce e eficaz além da adoção de medidas que estimulem sua prevenção.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n9p1132-1138
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Referências

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