Palavras-chave
Zoonoses cães e gatos
Doenças reemergentes
Animais errantes
Como Citar
Resumo
A demanda por animais de estimação tem aumentado nos últimos anos devido a diversos fatores socioculturais, como mudanças nos padrões de relacionamento e aceitação de novas formas de família. Estudos mostram que a presença de animais de estimação traz benefícios significativos para a saúde física e mental de seus cuidadores, que muitas vezes os consideram membros da família. No Brasil, existem aproximadamente 84 milhões de animais de companhia, principalmente cães e gatos, sendo o segundo país com mais animais de estimação, perdendo apenas para os Estados Unidos. Entretanto, a quantidade de animais abandonados também é alarmante, com cerca de 30 milhões estimados pela OMS no ano de 2022. O abandono de animais resulta no aumento de animais errantes, classificados como aqueles que são domesticados, mas não possuem um tutor responsável. Apesar de ser considerado crime, o abandono de animais está crescendo, e uma das causas é a falta de compreensão sobre a interconexão entre a saúde animal, humana e ambiental. Para combater esse problema, são necessárias ações efetivas de educação ambiental, a fim de reduzir o abandono de animais e promover uma convivência mais harmoniosa entre humanos e animais de estimação. Uma pesquisa foi conduzida em plataformas que agregam artigos científicos, incluindo o Google Acadêmico, Scielo e PubMed. Para essa pesquisa, foram empregados os seguintes termos de busca: controle populacional de cães e gatos, saúde única, zoonoses cães e gatos, population control of dogs and cats, One health, zoonoses dogs and cats. Diante do exposto, conclui-se que o controle da natalidade de cães e gatos é uma conduta importante para a saúde única (uma só saúde), merecendo prioridade de gestores públicos e sendo a forma mais efetivo para tal controle a realização do procedimento de castração cirúrgica.
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