Análise Epidemiológica e tendências de mortalidade por sepse no Brasil de 2018 a 2022
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Palavras-chave

Sepse
óbitos
Internação
Brasil

Como Citar

dos Santos, J. V., Ribeiro Lima Lins de Araújo, M., Costa Marinho Toledo, M., Camerino Bomfim, L., Cavalcante Lessa, A. E., Araujo Ramos dos Santos, P. R., Cavalcante Guerrera Lima, A., Profirio Tenorio, S. L., de Santa Maria, K. C., Gomes de Barros Melro Calheiros, C., Alves Sodré de Amorim, V., de Jesus dos Santos Leopoldino, D., Queiroga de Miranda, F., Tenório Brandão, J., Silva Brito, F. M., & Alves da Silva, L. M. (2024). Análise Epidemiológica e tendências de mortalidade por sepse no Brasil de 2018 a 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(8), 5148–5161. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p5148-5161

Resumo

Introdução: A sepse é uma síndrome de resposta inflamatória associada a disfunção orgânica, causada por uma infecção. No Brasil, a prevalência de sepse atinge 30%, com uma taxa de mortalidade hospitalar próxima de 55%, sendo a principal causa de óbito em unidades de terapias intensivas (UTI). Objetivo: Caracterizar o perfil dos pacientes internados e a tendência de mortalidade por sepse no Sistema Único de Saúde (SUS), entre 2018 a 2022, no Brasil. Metodologia: Estudo observacional, transversal, descritivo, através do levantamento de dados epidemiológicos, obtidas no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), nas subseções do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação Hospitalar (SIH/SUS). Resultados: No período de 2018 a 2022, foram registrados 113.059 mil óbitos por sepse no Brasil. Os resultados mostraram uma maior prevalência de óbitos entre mulheres (51,16%), indivíduos de cor branca (52%), idosos com 80 anos ou mais (37,9%), e residentes na região Sudeste (52,96%). Já em relação às internações, foram notificados 660.257 hospitalizações, os resultados destacaram maior prevalência no sexo masculino (52,16%), entre aqueles de cor branca (36,54%), com idade de 80 anos ou mais (21,07%) e residentes nas regiões Sudeste (51,08%), onde o caráter de atendimento foi a urgência (95,58%). Conclusão: O mapeamento do perfil epidemiológico da sepse é fundamental para a criação e adoção de novas estratégias visando à redução da septicemia e a diminuição da taxa de mortalidade. 

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n8p5148-5161
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