Resumo
Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa crônica, onde ocorre a destruição da mielina na substância branca do sistema nervoso central (SNC), atingindo a medula espinhal e encéfalo, causando problemas para deambular, formigamento e rigidez. Concomitante a isso, destaca-se transtornos psicológicos por afetar a qualidade de vida dos portadores, sendo as mulheres jovens as mais afetadas pela doença. Objetivo: realizar uma revisão literária acerca da incidência e da caracterização clínica da EM. Método: um estudo bibliográfico foi conduzido sobre o tema utilizando artigos publicados, entre 2020 e 2024, em bases de dados acadêmicas, selecionando 30 trabalhos para a análise. Resultados: ainda não há estudos que comprovem qual a origem da EM, porém, a clínica e exames complementares são primordiais para a detectar o padrão da doença, além da utilização da escala de equilíbrio, unidos ao tratamento farmacológico adequado. Além disso, destaca-se o surgimento de terapias alternativas aliadas ao bom prognóstico dos indivíduos portadores da doença, como suplementação de vitamina D, fisioterapia, cinesioterapia, terapia ocupacional e acompanhamento neuropsicológico. Conclusão: é de suma importância que haja uma avaliação precoce e seguimento multidisciplinar para retardar a evolução da doença e garantir uma melhora da qualidade de vida do paciente.
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