Resumo
A eficiência no atendimento pré-hospitalar é crucial para garantir a segurança e a qualidade do cuidado em situações de urgência e emergência. Em cenários onde o tempo é vital, a utilização de protocolos de triagem e classificação de risco, como o Protocolo de Manchester e o Método START, torna-se essencial. Esses protocolos ajudam a identificar rapidamente a gravidade das condições dos pacientes, priorizando aqueles que necessitam de intervenção imediata. A adoção desses métodos é fundamental para otimizar o fluxo de pacientes e garantir uma resposta rápida e eficaz em situações críticas. Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura para analisar a aplicação dos protocolos de triagem e classificação de risco, com foco no Protocolo de Manchester e no Método START, em serviços de urgência e emergência no Brasil. A pesquisa foi conduzida em bases de dados eletrônicas reconhecidas, como PubMed, SciELO, LILACS, e Cochrane Library. Foram incluídos artigos publicados nos últimos dez anos, disponíveis em português, inglês e espanhol, que abordassem a aplicação prática desses protocolos. A seleção dos estudos foi feita com base em critérios de inclusão que garantiram a qualidade e relevância dos artigos analisados. A revisão da literatura mostrou que o Protocolo de Manchester é amplamente utilizado nos serviços de urgência e emergência no Brasil, contribuindo significativamente para a eficiência no atendimento. A padronização dos critérios de triagem permite uma avaliação mais rápida e precisa dos pacientes, reduzindo o tempo de espera e otimizando os recursos disponíveis. O Método START, por sua vez, demonstrou ser particularmente eficaz em situações de desastres e emergências em massa, onde a triagem rápida e eficiente é crucial. No entanto, a eficácia desses protocolos depende fortemente da capacitação e do treinamento contínuo dos profissionais de saúde, bem como da adaptação às necessidades locais. A implementação eficaz dos protocolos de triagem e classificação de risco é essencial para garantir que pacientes em condições mais críticas sejam atendidos com a urgência necessária. O Protocolo de Manchester e o Método START são fundamentais para a gestão eficiente dos recursos e a organização do fluxo de pacientes, contribuindo para a redução do tempo de espera e a melhoria dos desfechos clínicos. A capacitação contínua dos profissionais de saúde e a adaptação dos protocolos às realidades locais são imprescindíveis para assegurar a eficácia desses sistemas.
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