PREVALÊNCIA DE COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO
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Palavras-chave

Unidades de Terapia Intensiva. Sistema respiratório. Doenças respiratórias. Barotrauma. Fisioterapia.

Como Citar

Ribeiro Durães, R., Macedo Soares, A. C., Cardoso Varanda, A. L., Morais Fagundes, P. T., Cardoso Nascimento, A. F., Ferreira Silva, G., Nunes Lopes, J. V., Nascimento e Silva, C. T., Lopes Silva Roque, E. L., da Silveira Araújo, J. V., Campos Rocha, R. E., & Mendes Barbosa, M. luiza. (2023). PREVALÊNCIA DE COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO . Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(3), 313–324. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n3p313-324

Resumo

Introdução: Os pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) estão sujeitos à alta demanda de mecanismos invasivos que aumentam as chances de desenvolverem complicações. Objetivos: identificar as principais complicações respiratórias na UTI adulto. Materiais e Métodos: Foram analisados 104 prontuários de pacientes que foram internados na UTI. Foram utilizados os seguintes programas para a contabilização dos dados: software Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 25®, teste de Shapiro-Wilk, teste de Mann-Whitney. Resultados: Evidenciou-se a predominância média de mulheres 51,9% e homens de 48,1%, sendo a média da idade de 65,22 ± 20,83 anos. O tempo médio de internação na UTI é de 14,23±12,89. O tempo total de internação 21,45±18,05. O tempo de utilização da ventilação mecânica foi de 40% pelo período de 1 a 7 dias, 21,7% acima de 20 dias, 16,7% pelo período de 10 a 15 dias, 15% pelo período de 7 a 10 dias, 6,7% de 15 a 20 dias. Onde 49,5% apresentaram complicações respiratórias (n = 50), dentre as complicações de maior prevalência na amostra analisada estão a pneumonia em 18,8%, sepse ou choque séptico 16,7%. Conclusão: Foi verificado que a complicação respiratória mais prevalente foi à pneumonia, podendo estar relacionada ao uso de ventilação mecânica, fato que demonstra necessidade de aumento de cuidados para prevenção de tal complicação. A partir dos resultados tornam-se necessárias pesquisas prospectivas e com amostras mais robustas para confirmação de tais tendências.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n3p313-324
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Copyright (c) 2023 Renata Ribeiro Durães, Ariadne Caroline Macedo Soares, Anna Luíza Cardoso Varanda, Paulo Tadeu Morais Fagundes, Ana Flávia Cardoso Nascimento, Gabrielle Ferreira Silva, João Vitor Nunes Lopes, Carla Taynah Nascimento e Silva, Elen Lorena Lopes Silva Roque, Joice Vicencia da Silveira Araújo, Rhenan Erick Campos Rocha, Maria luiza Mendes Barbosa