Análise epidemiológica da Leptospirose no Rio Grande do Sul, Brasil, de 2017 a 2022
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Palavras-chave

Leptospirose, Infecção por Leptospirose, Epidemiologia, Brasil.

Como Citar

da Costa Tonus, L., Deziró Aranão , G., Cacciari Vidal, A. C., Pires Soares Hirata, J., & da Fonseca Madruga , M. T. (2024). Análise epidemiológica da Leptospirose no Rio Grande do Sul, Brasil, de 2017 a 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(7), 2564–2579. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p2564-2579

Resumo

Este artigo tem por objetivo analisar o panorama epidemiológico da população rio-sul-grandense mais afetada pela Leptospirose, sua correlação com eventos climáticos extremos como inundações e enchentes e o acesso a saneamento básico. Como método de busca, utilizou-se o Departamento de Informática do Sistema único de Saúde (DATASUS)  na sua aba do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), na qual obteve-se dados sobre total de casos de pessoas infectadas pela leptospira por região de residência do Rio Grande do Sul (RS), evolução da doença, sexo, local e infecção e faixa etária entre os anos de 2017 a 2022. A partir dessa coleta, conclui-se que a população do RS tem alta vulnerabilidade para o desenvolvimento da Leptospirose, sendo uma das mais afetadas do país. Destacou-se a correlação entre acesso ao saneamento básico pelas pessoas, o aumento de enchentes no estado e um consequente agravamento dos casos de Leptospirose. Por fim, salienta-se a necessidade da implementação de medidas de prevenção e proteção dos rio-sul-grandenses frente à infecção.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p2564-2579
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