Perfil epidemiológico das hospitalizações por Septicemia: Considerações na prática anestésica
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Palavras-chave

Septicemia
Morbidade
Epidemiologia
Anestesiologia
Brasil

Como Citar

Gobbi, L. T., Rocha, C. K., Maciel, L. T., & Costa, C. P. da. (2024). Perfil epidemiológico das hospitalizações por Septicemia: Considerações na prática anestésica. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(7), 2747–2760. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p2747-2760

Resumo

Este estudo aborda a septicemia, uma condição médica grave resultante de uma inflamação sistêmica que pode ser causada por múltiplos agentes patogênicos. A identificação precoce é crucial devido à inespecificidade dos sintomas iniciais e à alta taxa de morbimortalidade associada. A pesquisa foi realizada analisando dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2021 a 2023. A análise incluiu variáveis ​​como sexo, faixa etária, etnia e região de residência. Os resultados indicaram uma predominância de casos na região Sudeste, seguida pela região Sul. A maior taxa de internações ocorreu entre indivíduos acima de 80 anos, com uma representação significativa de casos de urgência. O estudo também destacou uma distribuição desigual de casos entre gêneros, com uma ligeira predominância masculina. Os resultados do estudo ressaltam a importância de uma abordagem multidisciplinar no tratamento da sepse, evoluindo para a otimização dos desfechos e a diminuição das taxas de morbimortalidade. Ressalta-se a necessidade de uma estratégia personalizada no tratamento farmacológico de pacientes com sepse, levando em conta as particularidades metabólicas e farmacodinâmicas de cada indivíduo. A implementação de protocolos clínicos experimentais e a necessidade de investigações mais aprofundadas sobre as disparidades regionais e demográficas são essenciais para combater a prevalência de sepse no Brasil.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p2747-2760
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