ESTUDO DO PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DOS BEBÊS NASCIDOS COM FENDAS EM GÓIAS DURANTE O PERÍODO DE 2010 A 2022
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Palavras-chave

Fenda Labial; Fenda Palatina; Patologia; Anormalidade Maxilofacial; Epidemiologia.

Como Citar

Oliveira , A. V. de, Gomes , M. de M., Pereira , G. N., Dumani , G. H., Rodrigues , E. de C. M., Silva , W. C. da, Arguello , V. F. B., Guimarães , F. S., Souza , D. S. C. de, Mattos , G. P. da S. de, Silva , V. A. A. da, Tissot , D., Pereira , G. da S., & Andrade, P. A. de. (2024). ESTUDO DO PANORAMA EPIDEMIOLÓGICO DOS BEBÊS NASCIDOS COM FENDAS EM GÓIAS DURANTE O PERÍODO DE 2010 A 2022. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(7), 3110–3124. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p3110-3124

Resumo

Fendas labiopalatinas frequentemente ocorrem como deformações congênitas na área da região craniofacial, resultantes de múltiplos fatores etiológicos, incluindo genéticos, ambientais, sindrômicos ou isolados. O artigo tem como propósito analisar o panorama epidemiológico dos recém-nascidos com variados tipos de fissuras labiais ou palatinas no estado de Goiás, no período de 2010 a 2022. Foi conduzido um estudo epidemiográfico descritivo retrospectivo utilizando dados do aplicativo TABNET (DATASUS), referente aos nascidos vivos em Goiás com fissuras labiais e/ou palatinas durante esse período. Foram registrados 768 nascimentos com fissuras orofaciais, predominando em Goiânia. Entre as características observadas, destacam-se a incidência de gestações únicas, frequentemente seguidas de partos por cesárea, especialmente entre mães de etnia parda e prevalência de fenda palatina. Entender o panorama epidemiológico dos recém-nascidos com fissuras é fundamental para planejar medidas de prevenção e de promoção a saúde de maneira eficaz, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dessa população.  

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p3110-3124
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