Impacto da Inatividade Física nas Internações por Osteoartrite nas capitais brasileiras
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Palavras-chave

Osteoartrite, inatividade física, qualidade de vida, capitais brasileiras, epidemiologia.

Como Citar

Silva Sacramento, F., Oliveira Pinheiro, R., Maria Matos Gomes, L., de Cerqueira Pacheco, H., de Andrade Montal, D., Lauar Andrade, A., Alves Fontes, D., Rocha Lima e Silva de Carvalho, M., & Corrêa Franco, V. (2024). Impacto da Inatividade Física nas Internações por Osteoartrite nas capitais brasileiras. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 6(7), 1810–1820. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p1810-1820

Resumo

A osteoartrite é uma doença inflamatória articular caracterizada pela degeneração crônica da cartilagem nas articulações. É responsável por causar dor, diminuir a mobilidade e ocasionar até mesmo perda de função nos indivíduos portadores. Sendo assim, nesse estudo, objetivou-se analisar a influência da inatividade física nas internações por osteoartrite nas capitais brasileiras de 2008 a 2018. Trata-se de um estudo retrospectivo e quantitativo em que foram utilizados dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL). Foi realizada uma análise descritiva dos dados, além de um estudo de correlação entre as variáveis estudadas pelo método estatístico de Pearson. O número de internações por osteoartrite no período estudado obteve um aumento expressivo, com a média anual variando de 450,52 a 699,2 entre 2008 e 2016. A taxa de inatividade física manteve-se estável, com uma diminuição não significativa ao passar dos anos. O estudo de correlação demonstrou que o número de internamentos por osteoartrite e a taxa de inatividade física nas capitais brasileiras durante o período analisado foi negativa e fraca (p = -0,127), o que aponta que outros fatores podem estar desempenhando papéis mais significativos na determinação dos internamentos, como alimentação, saúde mental e estratégias de promoção a saúde. Portanto, esse estudo corrobora para o direcionamento de políticas públicas, com a finalidade de torná-las mais eficazes e direcionadas para fatores de risco mais relevantes no combate e prevenção da enfermidade.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2024v6n7p1810-1820
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