BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: PERCEPÇÃO DE PAIS E RESPONSÁVEIS EM UM PRONTO SOCORRO INFANTIL NO INTERIOR DE RONDÔNIA.
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Palavras-chave

Criança hospitalizada, jogos e brinquedos, pediatria, humanização

Como Citar

PEREIRA, L. M., DOS REIS CARVALHO, L., DOS SANTOS, M. M., & TEODORA VIANA, T. C. (2023). BRINQUEDOTECA HOSPITALAR: PERCEPÇÃO DE PAIS E RESPONSÁVEIS EM UM PRONTO SOCORRO INFANTIL NO INTERIOR DE RONDÔNIA. Brazilian Journal of Implantology and Health Sciences, 5(2), 176–190. https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n2p176-190

Resumo

Introdução: A saúde infantil está dentre as prioridades mundial. Foram criadas diversas Políticas de Saúde no Brasil, com o propósito de prevenir os agravos e danos à saúde desta população. As brinquedotecas hospitalares podem ser definidas como um espaço capaz de promover interação entre as crianças, através dos momentos de lazer, socialização, resgate da autoestima, da alegria e da vontade de viver. Objetivo: Avaliar o grau de satisfação de pais ou responsáveis quanto ao uso da brinquedoteca como auxílio na recuperação de suas crianças durante a hospitalização. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, de caráter descritivo, qualiquantitativa exploratória, realizada com 50 pais ou responsáveis acompanhantes das crianças no PSI de Cacoal. As entrevistas ocorreram após aplicação do TCLE. Resultados: Predominaram-se  entrevistados do sexo feminino (88%) na faixa etária de 20 a 35 anos. Maior parte das crianças (80%) já haviam procurado atendimento 3 ou mais vezes, este mesmo percentual afirmaram que a criança já havia feito uso da brinquedoteca. A unanimidade dos participantes (94%) percebiam a brinquedoteca como ferramenta capaz de auxiliar no processo de hospitalização e tratamento da criança. Conclusão: Os achados desse estudo demonstram que os pais compreendem a brinquedoteca como um espaço de acolhimento, capaz de equilibrar os aspectos emocionais das crianças, reduzindo sobretudo o medo e o estigma relacionado ao ambiente hospitalar, tornando-se essencial no processo de reabilitação e cuidado dessa criança.

https://doi.org/10.36557/2674-8169.2023v5n2p176-190
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