Resumo
Introdução: O acretismo placentário é uma condição obstétrica grave e complexa que está se tornando mais comum devido ao aumento das cesarianas e outras intervenções uterinas. Esta condição ocorre quando a placenta adere anormalmente ao músculo uterino, variando em gravidade como placenta acreta, increta e percreta. Ela pode causar complicações sérias, como hemorragias intensas e a necessidade de histerectomia. O diagnóstico precoce, feito por ultrassonografia e ressonância magnética, é crucial para um manejo adequado. O aumento da incidência está ligado a fatores de risco como cesarianas anteriores, multiparidade, idade materna avançada e histórico de curetagem uterina. Metodologia: Foram selecionados dez artigos científicos relevantes, publicados em português, inglês e espanhol, encontrados em bases de dados como PubMed, SciELO e Google Scholar, usando termos como "acretismo placentário", "diagnóstico", "manejo clínico" e "complicações". Incluíram-se estudos originais, revisões sistemáticas e relatos de casos sobre o diagnóstico, manejo e complicações do acretismo placentário, excluindo estudos com populações não humanas, artigos sem texto completo e publicações anteriores a 2010. Resultados: A revisão integrativa resultou na seleção de dez artigos científicos relevantes que abordam o manejo e as complicações do acretismo placentário. Os principais temas incluem diagnóstico, manejo clínico e tratamento, com ênfase na conduta médica e da equipe multiprofissional. As complicações mais frequentes identificadas foram hemorragia pós-parto, necessidade de histerectomia e lesões a outros órgãos. A introdução de equipes multidisciplinares e novas técnicas cirúrgicas mostrou-se eficaz na redução da morbidade materna. Conclusões: A criação de equipes especializadas mostrou-se eficaz na redução da morbidade materna em casos graves. As principais complicações, como hemorragia pós-parto e necessidade de histerectomia, podem ser melhor gerenciadas com planejamento adequado e intervenções oportunas. Ferramentas diagnósticas, como ultrassonografia e ressonância magnética, são essenciais para a detecção precoce. A implementação de protocolos e novas técnicas cirúrgicas também se mostrou promissora. No entanto, há necessidade de mais estudos com amostras maiores para consolidar as evidências e aprimorar as estratégias de manejo dessa condição complexa.
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